Como ganhar dinheiro na Internet
Como ganhar dinheiro na Internet

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Google dá uma mãozinha (oficial) para instalar outras distribuições no notebook Cr-48


Trecho da nota da PC World traduzida pelo IDG Now:
(…) Aficionados do Linux, é claro, têm um longo histórico de trocar sistemas operacionais instalados de fábrica – especialmente o Windows – por uma distribuição Linux. No caso do Windows, há incontáveis boas razões para fazê-lo. 
Tais mudanças podem ocorrer por razões práticas ou éticas, mas no caso do notebook com Chrome OS, está claro pelas avaliações que há algumas coisas para as quais o CR-48 simplesmente não foi projetado – tais como as coisas que se faz fora do browser.
Assim, em acordo com o verdadeiro estilo geek Linux, tem havido um esforço concentrado de fazer com que o Ubuntu – a mais popular distribuição Linux de todos os tempos – funcione e rode no aparelho. 
E rodando ele está, se um vídeo no YouTube puder servir de indício. O Ubuntu 10.10, ou Maverick Meerkat, está funcionando no notebook, conforme mostra o vídeo, e – apesar do fato de que o propósito da distribuição desses notebooks foi testar o Chrome OS – um post no próprio site da Google oferece até um tutorial para ajudar na tarefa.
Recurso intencional
“Embora a rotina de boot do Chrome OS proteja o sistema contra qualquer modificação não solicitada do sistema por software defeituoso ou malicioso, a capacidade de hackear seu próprio aparelho consta intencionalmente do projeto dos notebooks Google Chrome”, lê-se na página. (…) (via idgnow.uol.com.br)

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Chrome ganha mais de 10 mil extensões e se aproxima do Firefox


Um terço dos usuários do navegador utiliza extensões, que passaram a serem suportadas em sua quarta versão, lançada em dezembro de 2009.

A equipe do Chrome comemorou, na semana passada, um ano desde que o navegador ganhou suporte aextensões.  A celebração é em relação ao beta da quarta versão do browser, cujo lançamento supriu a principal deficiência, até então, do software ante seu rival Firefox: a falta de personalização.

O modelo final só apareceria um mês depois, em 25/01, mas já com 1500 complementos. Desde então, o número não parou de crescer e, atualmente, está na casa dos 10 mil – especificadamente 10.182. Segundo umcomunicado no blog, um terço dos usuários do Chrome utiliza ao menos algum deles.

O Firefox, que conta com a funcionalidade desde 2003, quando passou a ser chamado por esse nome – antes era conhecido como Firebird – não informa, em sua página, quantos complementos estão à disposição dos usuários. Somando as categorias lá mostradas, tem-se 12.762. No entanto, muitos dos programas são listados em mais de uma – ou seja, essa quantidade deve ser menor.

De qualquer forma, boa parte das extensões é oferecida para ambos os browsers, de modo que, independentemente da escolha do usuário, ele estará bem servido. Os outros navegadores mais populares – Internet Explorer, Safari e Opera – também já se renderam aos add-ons, devido à alta aceitação deles entre os internautas, mas, por enquanto, não oferecem nem metade do que Firefox e Chrome dispõem.

Por Ricardo Zeef Berezin, do IDG Now!


Publicada em 13 de dezembro de 2010 às 19h31

Navegação mais segura e rápida com um bom arquivo hosts


Enviado por Pablo Hess (pabloΘhess·net·br):

“Velocidade e segurança são duas características que, infelizmente, ainda não são sinônimo de Internet. Muito pelo contrário, as imagens que nos vêm à mente quando pensamos em Internet são lentidão, latência, falta de confiabilidade e bisbilhoteiros.
Se pelo menos existisse algum projeto para catalogar esses nomes de hosts envolvidos com malwares… Boa notícia: existe.

Publiquei no meu blog do IBM developerWorks (onde sou vizinho do Augusto Campos) um post sobre o projeto MVPS que disponibiliza um arquivo hosts (já com mais de 14 mil entradas) para tornar sua navegação mais rápida e segura.

Além de proteger o computador contra malwares — efetivamente neutralizando os hostnames usados por esses malwares — ele pode tornar a navegação muito mais rápida por meio da remoção da maior parte dos anúncios abusivos.

Confira lá!"

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Ubuntu certifica máquinas HP

Boas notícias para quem quer comprar computadores, a HP agora tem modelos certificados para Ubuntu. Foi anunciado por Matt Zimmerman, chefe de tecnologia da Canonical, essa boa nova. Isso significa que ao instalar o Ubuntu a máquina rodará todos os recursos da melhor maneira que a máquina puder, bem como rede sem fio, placa de vídeo e afins.

Veja a lista completa no link: http://andregondim.eti.br/2010/12/ubuntu-certifica-hp-tambem/
Postada por: André Gondim, andregondim(NOSPAM)ubuntu.com

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Google Message Continuity serve como backup e substituto do MS Exchange

Em 2007 o Google adquiriu a Postini, herdando assim diversos serviços para seu Google Apps Enterprise, como melhores filtros de spam e vírus, arquivamento de e-mails e criptografia. Um outro serviço da Postini, agora integrado ao Apps comercial, é voltado diretamente a empresas que usam servidores Microsoft Exchange.
Google Message Continuity é anunciado para sincronizar os dados do Exchange com o Google Apps, permitindo substituir os serviços pelos correspondentes Gmail, Agenda e Contatos. Isso pode facilitar uma transição para o Google Apps, e certamente é um dos objetivos da ferramenta. O Google não concorre com a MS nos desktops nem workstations (ao menos por enquanto), mas em alguns produtos de servidores é um forte concorrente, trocando sistemas operacionais instaláveis no seu próprio hardware por serviços online.
Mas há outra coisa valiosa: para empresas que mantém um servidor Exchange a solução do Google pode servir como backup. Mesmo que elas não abandonem o servidor da Microsoft o Google Apps poderá ser usado caso os servidores do Exchange falhem ou precisem de manutenção. Ao retornarem, o Google Message Continuity sincroniza os dados de volta para o Exchange. Para empresas grandes e médias é uma solução interessante de backup operacional "na núvem".
Mais informações podem ser vistas no blog Google Enterprise, e a página do serviço éhttp://www.google.com/postini/.
Os preços variam de $12 por usuário por ano a $25 e $45. Nestes últimos os dados são arquivados nos servidores do Google por 1 e 10 anos, respectivamente, enquanto que o mais barato não conta com arquivamento das mensagens.

Consumo de memória RAM das principais suítes de escritório livres

O consumo se refere ao Writer aberto nas três aplicações abaixo, apenas com um arquivo em branco.

BrOffice: mais de 60MB

LibreOffice: pouco mais de 30MB

Symphony: mais de 80MB

Um verdadeiro show no quesito consumo de memória RAM.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

BrOffice: Buscas Mais inteligentes com a extensão AltSearch

Por: Rubens Queiroz

Usuários acostumados com a linha de comando e usuários de editores de texto como vi e emacs, se sentem terrivelmente limitados ao usar o recurso equivalente de busca da suíte Broffice.org. A extensão AltSearch aumenta consideravelmente os recursos de busca disponíveis para os usuários.

O primeiro passo é baixar a extensão, visitando o endereço http://extensions.services.openoffice.org/project/AltSearch



Nesta página procure pelo símbolo "Get It" e clique sobre ele para fazer o download da extensão.

Ao final do download, você terá o arquivo AltSearch.oxt salvo em seu computador.

O próximo passo é instalar a extensão em seu computador. Abra a aba Ferramentas e selecione a opção Gerenciador de Extensão. 



Na tela que irá se abrir em seguida, selecione a opção Adicionar no menu da parte inferior da tela. Para instalar a extensãobasta abrir o arquivo baixado no passo anterior. Neste ponto é preciso reiniciar o aplicativo para que possamos começar a usá-lo. Ao reiniciar, aparecerá na barra de navegação um binóculo verde, no canto superior esquerdo.


Vamos ver agora algumas das funcionalidades desta extensão. Ao clicar sobre o binóculo, aparece a tela da extensão.

As opções são muitas, leva algum tempo para se acostumar com as funcionalidades existentes. Veja no topo da tela, o menu “Search for:”. Ao clicarmos sobre Regular, temos um novo menu:


Um recurso bem interessante, e que frequentemente fazemos de forma manual, é a retirada de parágrafos em branco. Quem se acostumou a trabalhar com estilos não suporta documentos em que o autor usou o editor de textos como uma máquina de escrever, inserindo espaços usando a tecla ENTER. Vamos então retirar estes parágrafos vazios para facilitarmos então a aplicação de estilos e formatar o documento da forma mais inteligente.

Ao selecionar a opção Series of Empty Paragraphs e selecionando a opção de substituição (Replace) como Non Breaking Space, as linhas em branco duplicadas serão substituídas por uma quebra lógica de linhas ou então por um único parágrafo (End of paragraph).

Como podemos ver pelo menu, os campos de busca e substituição utilizam expressões regulares. Com o tempo, podemos até mesmo dispensar o uso do menu, digitando diretamente as expressões regulares desejadas nos campos apropriados.

Devido ao grande número de opções disponíveis, esta extensão pode vir a intimidar os usuários iniciantes. O melhor enfoque é começar devagar, usando as opções mais comuns e com o tempo começar a explorar melhor os recursos oferecidos. Esta ferramenta, principalmente para quem trabalha com textos longos, é um recurso extremamente útil e que vale a pena conhecer.


Lançada edição 17 da Revista BrOffice.org

CapaEstamos com uma edição, digamos, universitária. A matéria de capa visita a Universidade de São Paulo, mas passamos também pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pela UniverCidade. Na Usp tem um grupo de desenvolvedores que trabalha no Corretor Gramatical CoGrOO. Dessa vez eles inovaram e criaram um portal para que a comunidade possa contribuir com o desenvolvimento da ferramenta, mesmo sem conhecer nada de programação, apenas utilizando o BrOffice. Na UFRJ, temos uma equipe liderando mudanças para tecnologias livres incluindo o BrOffice. A iniciativa foi inspirada na recomendação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e no Protocolo de Brasília. Agora vamos para a UniverCidade que sediou o evento Universidade Livre com o apoio da OSCIP BrOffice.org. Em entrevista exclusiva para a Revista BrOffice.org o idealizador do evento explica que o objetivo é promover o uso e suporte ao software livre nas universidades.

A edição também traz o caso bem sucedido da Petros, fundo de pensão patrocinado pela Petrobrás que treinou 500 empregados em sua sede, no Rio de Janeiro e nas filiais em Santos, Salvador e Aracaju, um ótimo exemplo de que uma das fases mais importantes de uma migração passa pelo treinamento e suporte técnico especializado e que o investimento não é alto se comparado com softwares proprietários.


Para baixar gratuitamente essa e outras edições da Revista BrOffice.org é só acessar:http://www.broffice.org/revista

Mandriva e Classmate PC vão ser adotados pelo MEC nas escolas brasileiras


Enviado por Manoel Pinho (pinhoΘuninet·com·br):

“”Esta é uma grande notícia para a Mandriva! O MEC (Ministério da Educação e Cultura), autoridade de educação do governo brasileiro, selecionou os computadores Classmate com processadores Intel operando com o sistema Mandriva Linux para uso educacional a nível nacional.


A Mandriva está trabalhando em parceria com a Positivo, fabricante do hardware, para oferecer esta solução de código aberto a qual auxiliará os professores a melhorarem a formação dos estudantes. Além disso, esta será uma das maiores implantações organizadas de Linux do mundo, com potencial para atingir 1,5 Milhões de unidades, e confirma o Linux como uma solução rentável, como um sistema operacional alternativo para computadores.

A decisão do governo brasileiro de escolher as soluções da Intel Learning Series (Linha de Aprendizagem da Intel) com o Mandriva Linux nos classmates reafirma o Linux como o sistema operacional preferível para o mercado global de educação, com o Mandriva sendo o líder no mercado Linux orientado à educação.

A edição brasileira do Mandriva é baseada na versão mais recente do Mandriva Linux para mini notebooks, a versão 2010, e foi adaptado para os computadores com processadores Intel com um lançador de aplicações exclusivo, que torna mais fácil o acesso às mais comumente necessárias aplicações de código aberto. A Positivo fabricará computadores classmate com processador Intel, que serão usados por professores, pais e alunos nas escolas brasileiras.”” [referência: blog.mandriva.com]

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Lançado Google Chrome 8 estável

O Google lançou a versão estável do Chrome 8 nessa semana, build 8.0.552.215, seguindo sua tradição de lançar novas versões em pouco tempo, trazendo sempre alguns recursos frescos. Como de costume ele é atualizado automaticamente. Para agilizar o processo vá ao menu Ferramenta (a chavinha) e clique em Sobre o Google Chrome. Aparecerá a informação de atualização, aguarde a instalação e depois reinicie o navegador.
Dessa vez a quantidade de recursos não é grande: o anúncio apenas destacou o leitor de PDFs integrado. Ele roda numa sandbox também, prometendo ser bastante seguro contra arquivos PDF maliciosos.
Outro destaque é a correção de cerca de 800 bugs. Há vários bugs importantes que foram relatados e corrigidos, alguns deles com recompensas para os caçadores.
Há poucos dias a versão dev também foi atualizada (versão 9). Nela há melhorias no sistema das extensões e Apps, correções no preenchimento automático, otimizações no IndexDB e GPU e no Chrome Instant.
Se você se perde em meio a tantas variações (estável, beta, dev, canary...) veja como baixar a edição do Chrome certa para você.

15 Motivos Para Utilizar Linux em casa, no Trabalho e na Escola.


1 - Liberdade: você tem a liberdade de escolher, entre muitas distribuições que tem um custo mínimo, ou mesmo completamente grátis, sem cobrança de licenças ou medo de violar patentes ou estar praticando pirataria, porque o Linux está sob proteção da licença GNU GPL. Ver as 4 liberdades de um software livre.

2 - Estabilidade: O Linux tem uma performance de alto nível, com pouca probabilidade de bloquear o sistema. Normalmente só ocorrem falhas de hardware e não do sistema operacional, sendo que a exigência de hardware é menor do que no Windows.

3 - Segurança: Não existe qualquer outro sistema com o nível de segurança do Linux. As poucas vulnerabilidades não afetam o sistema da mesma forma que afetam o Windows, justamente porque a arquitetura dos sistemas e a concepção é totalmente diferente e quaisquer problemas são resolvidos muito rapidamente.
O sistema não abre arquivos autoexecutáveis, por onde vem a maioria dos vírus, além disso te avisa sobre o arquivo malicioso.

4 - Eficiência em Redes: uma das características mais valorizadas do Linux é a eficiência quando se trata de redes. Linux, além de confiável, suporta quase todos tipos de protocolos como TCP/IP, ISPX/SPX, ISDN, PPP, SLIP, PLIP, Apple Talk Protocol Suite, etc.

5 - Fácil Instalação e Flexibilidade: Hoje as instalações de Linux nas distribuições mais populares e avaliadas tem muitas facilidades para instalação. Com o Linux você tem a flexibilidade de customizar somente o que te interessa e o que você vai usar.

6 - Atualizações gratuitas: Há grande quantidade de atualizações, pacotes e repositórios (mirrors) e sites especializados para que seu sistema esteja sempre atualizado.

7 – Otimização de espaço: O Linux é um sistema que otimiza ao máximo o uso do seu HardDisk, aproveitando todos os bits.


8 - Suporte Técnico: Para os que dizem que a deficiência do Linux é o suporte, esquecem que há milhares senão milhões de técnicos, usuários dispostos a ajudar na solução de qualquer problema (via fóruns e listas) ou contratação de serviços via pequenas empresas em redes mais complexas.

9 - Escolha do Gigante: A popularidade e o poder do Linux pode ser estimado pela conquista de grandes empresas como IBM, HP, Cisco, Shell e pela enorme quantidade de Governos e empresas públicas e privadas que estão usando, migrando ou testando Linux em seus sistemas e plataformas.

10- Construção colaborativa: Na utilização do linux somos sujeitos do processo de criação, pensar a educação sob a ótica de Paulo Freire, permitindo a transformação através dos códigos abertos, aprendendo a construir colaborativamente através de comunidades, relação de cooperação e não de dominação.

11- Softwares educativos: Maior diversidade de ferramentas educativas, dinâmicas e interativas, principalmente para crianças e adolescentes, trabalhando todos os temas do currículo escolar.

12- Autonomia: Total liberdade para atualizar e adaptar os softwares ao sistema de ensino, as pedagogias, e as faixas etárias da rede escolar, sem custos para aquisição de novas licenças ou autorizações.

13- Orientação MEC: Utilização de sistemas definidos e adaptados pelo MEC para as escolas públicas em todo Brasil dentro do Pacote Linux educacional com pacotes de conteúdo destinados as escolas públicas.

14- Aprofundamento pedagógico: Maior Possibilidade de prática pedagógica fundamentada e amparada no estudo da origem da estrutura, dos métodos, e da validade do conhecimento. (epistemologia). Como caminho para qualificar e possibilitar uma nova escola, um novo aluno e um novo homem dentro do processo da construção coletiva do conhecimento.

15- Porque o Software Livre é: Socialmente justo, economicamente viável e tecnologicamente sustentável e ainda produzido através do compartilhamento de conhecimento e saberes globais e compartilhado por redes e para todos.

Por  Jesulino Alves.
MSLGuarulhos
Dezembro/2010

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Electrolux Infinity i-Kitchen: Linux embarcado na geladeira




O refrigerador acima, com o pomposo nome de Electrolux Infinity i-Kitchen, roda Linux embarcado em uma tela sensível ao toque do lado de fora do aparelho (óbvio) e que realiza algumas funções básicas como mostrar receitas e fotos. Ela já está à venda no mercado brasileiro (preço sugerido: R$ 5.999) desde outubro.

O mais legal: todo o desenvolvimento de hardware e software foi feito aqui no Brasil, pelo pessoal daProFusion, lá de Campinas, em parceria com a turma da Electrolux (em Curitiba) e da Freescale (também em Campinas). Conversei hoje com o pessoal da ProFusion sobre o projeto e outras coisas bacanas que podem vir no futuro para geladeiras e eletrodomésticos em geral.




A configuração da “geladeira” é um computador sensível ao toque (tela de 800 x 480) com processador Freescale (iMX25 de 400 MHz com arquitetura ARM) e uma entrada USB para mostrar fotos na tela (e atualizar firmware, mas não conte isso pra sua mãe). A capacidade do refrigerador é de 540 litros.

A turma da ProFusion (Gustavo Sverzut Barbieri, Ulisses Furquim, Luis Felipe Strano Moraes, Rafael Fonseca e Bruno Dilly) se formou na Unicamp, passou um tempo no INDT em Recife  e voltou para Campinas pra criar software para sistemas embarcados em diversos projetos. “Usamos uma plataforma baseada no Freescale já usado em carros, e tivemos que criar uma interface  gráfica fácil de usar e intuitiva”, diz Barbieri.

Mas que diabos esse PCzinho embarcado faz? Tem um 600 receitas (em 7 categorias, fornecidas pela revista “Cláudia”), funciona como porta-retratos digital, marcador de recados, organizador de tarefas, agenda com contatos telefônicos, calendário e 50 dicas (!) para “facilitar o dia-a-dia, promover o bem estar e contribuir para a preservação do meio-ambiente”. Item essencial off-tecnologia: máquina de gelo na porta.

Os desafios do projeto, pro pessoal da ProFusion, foram otimizar o software ao máximo para o hardware (que, digamos, não é nada comparável a qualquer smartphone com chip de 1 GHz hoje), deixar o boot mais rápido e a interface mais bonita. Todo o desenvolvimento foi feito em um ano (mais ou menos) e vai funcionar como um “abre-alas” pra empresa, que tem outros projetos embarcados em desenvolvimento (citam como clientes Samsung, Google e Intel/projeto MeeGo).



Mas, após uma geladeira com tela sensível ao toque e “receitas de revista Cláudia”, o que pode vir em um futuro eletrodoméstico embarcado? Na visão dos caras, um monte de coisa. “Conectividade estava nos planos desse refrigerador”, explica Barbieri, “mas ficou de fora”. Quem sabe em versões futuras? “Tem que ser um acesso direcionado à web. Ninguém vai ficar navegando em pé na porta da geladeira. Dá pra acessar receitas em um site, ou enviar pra um parente. Ou ver fotos no Flickr como porta-retratos, acessar previsão do tempo.”



Em um passo mais além, Barbieri pensa grande: “por que não ajustar o relógio do refrigerador via internet e, com isso, programar outros eletrodomésticos em volta?”. O hardware para esse tipo de recurso existe (Wi-Fi, 3G, Zigbee). Mas, pelo discurso, dá a entender que o próximo recurso será mesmo um navegador para um futuro refrigerador – afinal, não existe “mágica” ainda que detecte o estado dos alimentos dentro de uma geladeira e mande instruções pro seu celular quando estiver perto do supermercado (ideia dos caras, garanto). Eu, particularmente, não pagaria R$ 5.999 em uma geladeira, mas quase toda inovação começa cara até se popularizar, certo?

O refrigerador em um vídeo oficial:

Popout
+++
Aproveitei a conversa com os meninos da ProFusion pra fazer a classica pergunta: “e onde vocês encontram gente pra trabalhar com sistemas embarcados?”. Resposta: “É difícil pra caramba”. A empresa usa a Unicamp como base para fomentar profissionais, “mas não é suficiente”, nas palavras de Barbieri. “Estamos sempre procurando profissionais também na USP e Unesp, acabamos de contratar dois argentinos e estamos expandido horizontes. Treinar gente também é caro, demora para o funcionário começar a produzir”, conclui. O que causa tanta falta de gente? Hoje, o caminho mais fácil se chama “desenvolvimento para iPhone”, em um mercado que começa a mostra sinais de saturação – a conferir.



Electrolux Infinity i-Kitchen: Linux embarcado na geladeira foi publicado no zumo. Siga a gente no Twitter

Google Chrome 9.0.597.0 Beta

Baixe a última versão do navegador mais rápido da atualizade: http://www.filehippo.com/download_google_chrome/8858/

CUIDADO ao usar o MS Office para ler documentos ODF

Por Jomar Silva
Data de Publicação: 08 de Maio de 2009


Tal como já havia feito com Java e HTML (só para citar dois casos), a Microsoft agora investiu ao menos 12 meses de trabalho para tentar fragmentar o ODF no mercado de TI: Uma vergonha.Juro que tinha me preparado para publicar nesta semana um post elogiando a Microsoft por ter finalmente lançado o SP2 do Office 2007 com suporte nativo ao ODF, mas infelizmente após os testes iniciais de diversos usuários, o que vemos é uma tentativa absurda de enganar os consumidores (que pagaram pelo software) e fragmentar o ODF na indústria de TI.

Quando uso o termo fragmentar, me refiro à tática já conhecida de usar a "criatividade" no momento de implementação de um padrão para tornar a sua implementação compatível apenas com a sua ferramenta (quem já viu sites que só funcionam no Internet Explorer sabe bem do que estou falando). Por fora os documentos parecem idênticos e compatíveis mas por dentro são completamente diferentes, fragmentando assim a uniformidade esperada com a utilização de um padrão.

Um dos primeiros artigos publicado sobre o tema e para o qual chamo a atenção de todos é do Rob Weir, coordenador do OASIS ODF TC (grupo que desenvolve o ODF, do qual faço parte). Chega a ser assustador o que o Office 2007 faz com as planilhas existentes de ODF.

Os detalhes técnicos estão todos no blog do Rob, mas em resumo, quando se abre uma planilha ODF (extensão .ods) existente no Office 2007, ele simplesmente elimina todas as fórmulas existentes sem avisar nada ao usuário, deixando nas células apenas os valores do resultado do cálculo das fórmulas (valores estes já previamente armazenados no documento). Se um usuário quiser testar o suporte ao ODF no Office, e sem prestar a devida atenção salvar uma planilha aberta, vai sobrescrever o documento eliminando todas as fórmulas, como se estivesse gravando um documento que foi totalmente digitado. Já vi absurdos na vida, mas nada se compara a isso.

Quando se utiliza o Office 2007 para gerar uma nova planilha, as fórmulas serão armazenadas de tal forma que só o Office 2007 (ou o CleverAge, um plug-in de suporte ao ODF para o Office desenvolvido em Open Source com patrocínio da Microsoft) será capaz de ler o documento, acabando com a possibilidade de que qualquer outra aplicação existente seja capaz de ler o documento.

Enquanto o primeiro problema simplesmente joga fora toda a inteligência de negócios dentro das planilhas (as fórmulas), o segundo prende o usuário ao Office 2007 para sempre (já vimos este filme antes, não é mesmo?).

A justificativa que a Microsoft poderia usar para isso é a falta de definição de fórmulas em planilhas no ODF 1.0/1.1. Interessante notar que no ODF 1.2 (que é desenvolvido com a participação da Microsoft) este problema já foi resolvido com a criação do OpenFormula.

Na primeira tabela comparativa do post do Rob, que resume um teste sobre o mesmo assunto que ele fez há algumas semanas, fica fácil perceber que mesmo sem existir a especificação de fórmulas para planilhas dentro do ODF 1.1, a interoperabilidade entre as aplicações existentes testadas (KOffice, OpenOffice, Google Docs, Symphony e o plug-in da Sun para o Office) existe de fato (com exceção do CleverAge que apresentou alguns problemas). Isso significa que todos os outros desenvolvedores não se preocuparam apenas em "cumprir com um requisito de norma" (ou seja, conformidade), mas também em desenvolver uma aplicação realmente útil e interoperável para seus usuários. O Rob comenta ainda que o conjunto de fórmulas utilizado por todas estas aplicações (com base no OpenOffice) foi desenvolvido com base nas fórmulas existentes no Excel (no mínimo irônico, heim?).

Destaco ainda que os problemas apresentados pelo OpenOffice quando o Rob repetiu seus testes com a versão nova da suíte, foram causados por que os desenvolvedores do OpenOffice 3.0 decidiram incorporar como padrão na ferramenta o suporte ao ODF 1.2 que ainda está em desenvolvimento do OASIS. Não questiono o que os levou a tal decisão, mas tenho orientado a todos os usuários do OpenOffice 3.0 que conheço, que alterem a configuração da suíte para utilizar como padrão o ODF 1.0/1.1 (no menu de Opções do OpenOffice existe um grupo chamado "carregar/salvar" onde esta configuração pode ser feita). Admiro o esforço dos desenvolvedores do OpenOffice em incorporar o ODF 1.2 à sua ferramenta, mas acho que isso deveria ter sido colocado como uma funcionalidade adicional, e não como o seu formato padrão (tenho usado o meu OpenOffice 3.0.1 configurado para trabalhar com o ODF 1.0/1.1 e não tenho tido nenhum problema de interoperabilidade).

Gostei também de ver a avaliação que PJ (Groklaw) fez sobre o SP2 do MSOffice. PJ não desenvolve software e por isso criou um documento texto relativamente simples e obteve resultados absurdos também.
PJ escreve ainda algo bem interessante, e concordo 100% com o que escreveu:

"...Querida Microsoft, você poderia por favor fazer alguma coisa sobre isso? É somente código, o que significa que pode ser corrigido. Como seu código é proprietário, nós não podemos corrigi-lo. Só você pode. Como as canções antigas falam, você poderia por favor acelerar isso? Outros como o Google Docs parecem ser capazes de trabalhar com planilhas em ODF. Por que vocês não são? Não tenho dúvidas de que haverão melhorias, mas quando?..."

Como não tenho nenhuma máquina com Windows e não tenho o Office 2007 para testar, acabei testando algumas coisas no SP2 através de troca de documentos com amigos que possuem o Office 2007 e aqui vão os meus 2 centavos para os testes que todos estão fazendo (e publicando os resultados a cada segundo na rede):

O Microsoft Office 2007 não suporta a criptografia (proteção por senha) nos documentos ODF !!!
Gerei um documento texto (.odt) simples em ODF utilizando o OpenOffice e o gravei com proteção de senha. Enviei o documento (e a senha) a diversos amigos e o resultado foi o mesmo: O MS Office não pode abrir o documento pois ele está protegido por senha (alguns deles tinham em suas máquinas outras ferramentas com suporte a ODF e em 100% dos casos funcionou).

Pedi a eles que gerassem no Office 2007 um documento com senha e me enviassem, e disseram que quando tentam fazer isso, o Office apresenta uma mensagem de aviso dizendo que não é possível utilizar senha para proteger o documento utilizando o formato ODF.

Gostaria de verdade de encontrar uma explicação técnica para isso, uma vez que a criptografia e a proteção por senha estão completamente especificadas dentro do ODF 1.0/1.1 (item 17.3 da especificação), e utilizam algorítimos já existentes e mais do que conhecidos por qualquer desenvolvedor.

Um comentário do Rob no seu post (que não tratou da criptografia) é capaz de comentar com maestria o problema que encontrei (e concordo plenamente com ele):

"...Me ensinaram a nunca presumir malícia onde a incompetência pode ser a explicação mais simples. Mas o grau de incompetência necessária para explicar o suporte pobre ao ODF no Service Pack 2 atormenta a mente e me leva a ter pensamentos cruéis..."

É impressionante ver como a Microsoft demonstra constantemente o desrespeito aos seus clientes (o que eu ouvi de clientes deles ansiosos pelo suporte ao ODF no Office...), desrespeito aos parceiros de mercado e uma completa incapacidade de mudar.

Antes de encerrar o post, quero alertar aos incondicionáveis apoiadores da Microsoft que insistem em postar comentários sem conteúdo técnico algum neste blog que não tenho mais paciência (nem tempo) para ser educado ao responder as imbecilidades que vocês costumeiramente escrevem por aqui. Se escreverem bobagem aqui, vão receber resposta a altura. Se querem mesmo defender a Microsoft, enviem um curriculum para a empresa e tentem trabalhar lá dentro para mudar as coisas (falar é muito fácil, já fazer é outro assunto).

Aos demais, todos os comentários serão bem vindos (como sempre) e se encontrarem mais textos por aí comentando os problemas referentes ao ODF no Service Pack 2, por favor coloque os links nos comentários (vamos fazer deste post uma fonte para pesquisas sobre o assunto).

A todos, segue minha recomendação: Não utilizem o Office 2007 com o Service Pack 2 para manipular documentos em ODF. Se a sua decisão for continuar utilizando o MS Office (em qualquer versão), instale o plug-in da Sun, mas recomendo mesmo que vocês procurem uma outra solução que trate nativamente documentos ODF. Não percam mais tempo com quem não lhes respeita.

Quem quiser acompanhar as notícias sobre ODF no mundo, recomendo uma visita diária ao Planet ODF (ele indexa tudo).
Publicado originalmente no Blog Homembit.  

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Sucesso nos aparelhos móveis muda perfil dos maiores desenvolvedores do kernel Linux


Trechos da nota na Info:
Cresce a contribuição das companhias de telecom sem fio para o sistema operacional Linux, o que destaca o sucesso da plataforma de código aberto nos celulares inteligentes, segundo relatório da Linux Foundation.
O relatório mostra que o papel das empresas que tradicionalmente contribuem para o sistema, Red Hat, Novell e IBM, está se moderando ligeiramente, enquanto companhias que têm forte foco no Linux para aparelhos móveis vêm se tornando cada vez mais importantes no desenvolvimento da plataforma.
Com o sucesso do Google Android, que tem por base o Linux, este sistema operacional se tornou força importante no mercado de software para celulares inteligentes. (…)
A Intel ultrapassou a Novell e a IBM e se tornou a segunda maior contribuinte para o Linux, enquanto a Nokia subiu ao quinto posto. (…) (via info.abril.com.br)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Lançada edição n.20 da Revista Espírito Livre!


Revista Espírito Livre - Ed. #020 - Novembro 2010Revista Espírito Livre - Ed. #020 - Novembro 2010

Pirataria. Um tema polêmico que divide opiniões, levanta questões éticas/morais, sem falar que eleva ânimos de muitos enquanto causa tumulto e prisões em certas situações. Isto tudo talvez porque os elementos necessários para a fundamentação do conceito da palavra “pirata” tenham sido distorcidos ao longo dos anos e atribuições indevidas foram feitas. Claro que, dadas as devidas proporções, e também a certos interesses, muita coisa já foi falada por entendidos (e desentendidos). Isso ajudou a disseminar uma imagem que muito provavelmente não é a que encontramos nestes “novos piratas”. A Revista Espírito Livre tenta apresentar nessa edição, diversas visões, apresentadas por vários colaboradores que aproveitam este veículo de informação para fazer justamente o que ele se propõe a fazer: informar!

Muitos são levados a acreditar em significados distorcidos, julgamentos prematuros e muitas vezes inconscistentes. Fique atento.

A edição 20 também traz a seus leitores uma matéria extensa e bastante completa sobre Zabbix e seus agentes, sob a condução de Aécio Pires e André Déo. William Stauffer Telles fala sobre segurança, mas sob uma ótica não muito discutida pelos entendidos do assunto. Cezar Taurion levanta um tema bastante interessante e que inclusive foi tema de palestra na Latinoware 2010, ocorrida neste mês em Foz do Iguaçu: a Internet das Coisas, um conceito que visa mudar completamente a forma como temos acesso a certas informações.

Entrevistamos o jornalista e professor da UFV, Carlos d’Andréa, que fala sobre a influência do conceito wiki no jornalismo como conhecemos, sua vantagens e itens a serem analisados. Carlisson Galdino, além de sua coluna mensal, onde narra a Warning Zone, esta edição ainda publica dois de seus cordéis, ambos sobre pirataria. Vale a pena conferir!

Uma nova colaboração é feita por Aline Abreu, que levanta a questão do respeito dentro da comunidade, um fato nem sempre levado em consideração por certos usuários. Waney Vasconcelos fala das dificuldades de comunidades a que está inserido e como o Ubuntu – e o seu significado etimológico – pode representar uma mudança de realidade. Hailton David Lemos encontra similaridades entre o genoma humano e o conceito de software livre, relação que merece ser conhecida.

Além dos colaboradores citados, vários colunistas e diversas contribuições não somente através de artigos, mas em revisões e buscando novos materiais, são realizados por vários bravos e respeitados parceiros. A todos estes, o meu obrigado.

Nossos sorteios continuam e se você ainda não participou, esta é a chance. Quem sabe o próximo não seja você?! Além das promoções, se você tem algo a nos dizer – sugestões, relatos, casos de sucesso ou simplesmente um obrigado – não deixe de entrar em contato. A Revista Espírito Livre busca os mais diversos tipos de colaborações, onde o agradecimento, a simples leitura, a divulgação entre os amigos e muitas atitudes fáceis de serem feitas são percebidas como contribuição! Então, vamos fazer da Revista Espírito Livre um veículo de qualidade com cada vez mais participações dos leitores com o único propósito de devolver a estes, material de qualidade e de excelência. Um abraço a todos!

Câmara dos Deputados: Ciência e Tecnologia aprova prioridade para Software Livre na administração pública


Comissão de Ciência e Tecnologia aprova proposta que garante preferência para os softwares livres na contratação de produtos e serviços de informática feitas pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios.

A medida, que também vale para as empresas públicas, está prevista no projeto de lei (2269/99) do deputado Walter Pinheiro, do PT da Bahia, e em outras seis propostas que tramitam conjuntamente.

Os governos estaduais, municipais e o governo federal gastam cerca de 2 bilhões de dólares por ano com pagamento de aluguel de licenças de softwares proprietários, como o Microsoft Windows e o Adobe Photoshop. Um dos objetivos do projeto é reduzir os custos para o Estado.

O texto da relatora, deputada Luiza Erundina, do PSB de São Paulo, define que software livre é o que garante a qualquer usuário a execução do programa para qualquer finalidade e a redistribuição de cópias sem custos adicionais.

O software livre também deve garantir às pessoas o estudo de seu funcionamento, permitindo a sua adaptação às necessidades do usuário, seu melhoramento e a publicação dessas melhorias, entre outros pontos.

De acordo com Luiza Erundina, a adoção de software livre possui três objetivos: aumentar a competitividade da indústria nacional de software, oferecer condições de capacitação para o trabalhador do setor, e diminuir o gasto público com o licenciamento de programas de computador.

"O software livre não é gratuito, ele é pago. Porém, ele admite uma série de possibilidades que dão uma autonomia, uma liberdade e uma condição de o poder público usá-lo de forma mais adequada, mais útil,e que atenda melhor ao interesse público. Evidente que o administrador público ou o administrador daquela instituição majoritária do poder público pode adquirir o software proprietário, porém ele tem que justificar."

Apesar de considerar o projeto bem intencionado e de ser favorável ao software livre, o deputado Miro Teixeira, do PDT do Rio de Janeiro, votou contra a proposta.

Ele diz que o texto, ao exigir preferência para o software livre, deixa brechas para que o software proprietário seja contratado.

Outro problema do projeto, na opinião de Miro Teixeira, é que não há, no texto, penalidade prevista para o administrador público que não optar pelo software livre nos casos em que deva fazê-lo.

"Eu acho que é o projeto errado. A intenção é ótima. Agora, quando o projeto é autorizativo ou então manda dar preferência a alguma coisa, ele não está mandando fazer nada - essa é a questão. E nós, aqui (na Câmara), fazemos leis. São imposições dentro na nossa ordem jurídica. Finalmente, quando se trata de tecnologia, eu não gosto muito de fazer amarrações em lei. A lei atrapalha a tecnologia. Todo tipo de avanço que você teve não dependeu de lei para ter. A internet que está aí não surgiu de nenhuma lei. É criação das pessoas desse planeta Terra. Então, não vamos imaginar que a lei colabora com a tecnologia. A lei que colabora com a tecnologia é a lei que destina recursos à pesquisa científica e tecnológica."

A proposta ainda será analisada pelas comissões de Trabalho; e de Constituição e Justiça.

De Brasília, Renata Tôrres.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Copiar Arquivos: Arquivo de áudio WMA Arquivo de áudio MP3 estério Arquivo de áudio MP3 mono

Otimizando o Kernel de seu Desktop Linux

Colaboração: Ataliba Teixeira
No dia 16/11/2010 foi divulgado pelo pessoal da Phoronix um patch de 200 linhas que tem a intenção de melhorar (e realmente melhora) o rendimento de um Desktop  Linux. Ele na realidade cria um novo gerenciador de processos de nome Brain Fuck Scheduler.
Como dito aqui na dica  do dia 27/11/2010 pelo Marcelo Gonçalves Diotto, um desenvolvedor da Red Hat, Lennart Poettering, mostrou um método bem mais interessante de efetuar esta "otimização" do sistema.
Na realidade, a dica consiste de algumas poucas linhas que são adicionadas no carregamento do sistema operacional e no $HOME/.bashrc do usuário.
A dica aqui, funciona para o Fedora. Tentei os tutoriais voltados para o Red Hat, mas eles apresentavam alguns erros.
Primeiro, instale a libcgroup (caso não a tenha instalada):
# yum install libcgroup
Logo depois, configure a mesma para o carregamento durante o boot :
# chkconfig cgconfig on
Execute o seguinte comando e depois adicione o mesmo no arquivo /etc/rc.local:
# /bin/mkdir -m 0777 /cgroup/cpu/user
Finalmente, adicione as seguintes linhas no seu arquivo $HOME/.bashrc :
if [ "$PS1" ] ; then
   mkdir -m 0700 /cgroup/cpu/user/$$
   echo $$ > /cgroup/cpu/user/$$/tasks
  fi
E, após isto, como já dito, aproveite o seu Linux mais rápido. Sem dúvida, eu já observei uma melhora bem grande no rendimento aqui no meu.
Ataliba Teixeira é Administrador de Sistemas Linux e mantém um blog.

Empresas públicas de Novo Hamburgo adotarão formato aberto para documentos digitais


Com o objetivo de facilitar o acesso dos contribuintes e dos próprios servidores aos documentos digitais gerados, a Prefeitura de Novo Hamburgo, a secretária de Tecnologia da Informação e Inclusão Digital de Novo Hamburgo, Márcia Schuler, participou na tarde de quinta-feira, 25 de novembro, da sessão da Câmara Municipal. Márcia fez a sustentação do Projeto de Lei nº 112, encaminhado pelo Executivo, que garante o uso de um formato de padrão internacional para o armazenamento dos arquivos eletrônicos.

Aprovado por unanimidade em segunda votação, o projeto determina que órgãos e entidades da Administração Pública direta e indireta, além das autarquias adotem, preferencialmente, formatos abertos de arquivos para criação, armazenamento e disponibilização digital de documentos como textos, planilhas e apresentações. Além de facilitar o acesso, a proposta prevê economia aos cofres municipais, já que os softwares são gratuitos. “Estamos protegendo os documentos do Município e também possibilitando que as pessoas tenham acesso facilitado a eles, uma vez que não precisam adquirir suítes proprietárias. Buscamos também padronizar os formatos e desta forma facilitar os serviços oferecidos aos contribuintes”, afirmou Márcia, que aproveitou a oportunidade para apresentar um balanço das atividades realizadas pela SETID durante a atual gestão.

fonte: http://an.novohamburgo.rs.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=59194&tit=Empresas-publicas-adotarao-formato-aberto-para-documentos-digitais-

BrOffice: nova versão do corretor gramatical CoGrOO


Enviado por William Colen (william·colenΘgmail·com):

“Está disponível a versão 3.1.0 do Corretor Gramatical CoGrOO, para o BrOffice. A principal novidade dessa versão é a integração como o CoGrOO Comunidade, portal colaborativo para o desenvolvimento do CoGrOO.

O portal conta hoje com ferramentas que permitem experimentar o corretor gramatical, visualizar análise gramatical, verificar as regras existentes e reportar problemas do CoGrOO. No futuro, os usuários poderão usar as ferramentas online para desenvolver novas regras e complementar o dicionário do CoGrOO, posteriormente colocando essas contribuições sob avaliação da comunidade, e caso seja positiva, a contribuição passará a fazer parte da versão seguinte do corretor.

A integração disponível no CoGrOO 3.1.0 permite reportar problemas do corretor gramatical direto do BrOffice através de um formulário. Para acessar o formulário, basta selecionar o texto com problema, clicar na frase com o botão direito do mouse e, em seguida, escolher a opção Reportar erro do CoGrOO. É possível acessar o mesmo formulário através de Ferramentas > Corretor Gramatical CoGrOO > Reportar erro.

Além da integração com o CoGrOO Comunidade, a versão 3.1.0 sofreu grandes mudanças de infraestrutura como parte dos preparativos das próximas revisões.

Faça download do CoGrOO 3.1.0: [cogroo.sourceforge.net/…] Visite o portal CoGrOO Comunidade:[ccsl.ime.usp.br/…]” [referência: ccsl.ime.usp.br]

Um guia para hackear o Kinect


Os desenvolvedores do MIT Media Lab não perderam tempo e desenvolveram um projeto chamado DepthJS para aproveitar os recursos do Kinect. Trata-se de um software que permite controlar a navegação com gestos captados pelos sensores do Kinect. O projeto ainda está no início. Segundo um dos criadores, Aaron Zinman, o projeto ainda sofrerá modificações no sentido de ajustar os comandos e torná-lo fácil de instalar. Veja como foi a aventura para fazê-lo funcionar.

O Ambiente

Hardware
AMD Athlon(tm) 64 X2 Dual Core Processor 4200+
3GB DDR2 800MHz
Disco de 250 GB SATA II
Placa de vídeo ATI Radeon 4850
Microsoft Kinect
Software
Ubuntu 10.10 x64
DepthJS

Preparação do ambiente

Os comandos a seguir devem ser executados em terminal. Para abrí-lo vá até o menu Aplicativos, depois vá até Acessórios e por fim Terminal.

1) Instalação das dependências. Execute o comando:
$ sudo apt-get install libusb-1.0-0 libusb-1.0-0-dev freeglut3-dev libxmu-dev libxi-dev libhighgui2.1 libhighgui-dev libcvaux2.1 libcvaux-dev libcv2.1 libcv-dev libcv2.1 libcv-dev libzmq0 libzmq-dev python-opencv

2) O segundo passo é baixar a biblioteca open source do Kinect para Linux, a libfreecnet, com o comando (assumindo que o gerenciador git já esteja instalado):
$ git clone https://github.com/OpenKinect/libfreenect.git

3) Em seguida, vamos compilar a biblioteca, com os comandos:
$ cd libfreenect && mkdir build && cd build
$ sudo cmake ..
$ make && sudo make install

Pode ser necessário incluir o caminho (path) para a bilbioteca como variável de ambiente, com o comando:
$ export LD_LIBRARY_PATH=$PATH_LD_LIBRARY:/usr/local/lib64/

4) Finalmente vamos baixar o DepthJS que faz toda a mágica acontecer, com o comando:
$ git clone https://github.com/doug/depthjs.git

Instalando e rodando o ambiente

O DepthJS funciona baseado em três componentes. O primeiro é uma interface com o hardware escrito em C++, utilizando a biblioteca OpenCV e a libfreenect. Ele captura as coordenadas da sua mão (quando você a posiciona na frente do sensor). Os movimentos capturados são então passados para um intermediário escrito em Python. Este intermediário é apenas um conector web, criado com o projeto Tornado. A terceira parte é um plugin do Google Chrome, que recebe as coordenadas e faz as ações no navegador.

1) Volte ao terminal e vá até o diretório depthjs onde está o driver:
$ cd depthjs/cv/

2) Neste diretório tive que alterar o caminho para a biblioteca libfreenect, na segunda linha do arquivo Makefile, para “-I/usr/local/include/libfreenect/”. Para gerar o arquivo executável, rode o comando:
$ make

3) Agora como root, execute o binário gerado, com o comando:
# ./ocv_freenect

Uma janela com o título “blob” deve aparecer. Esta janela mostra o que o Kinect está identificando. Posicione a mão até ficar totalmente preta. Esta é a posição correta de uso.


4) Em outra aba do terminal (Shift+Ctrl+T), vamos rodar o arquivo backend.py, com o comando:
$ cd depthjs/backend/ && python backend.py

5) Agora no Chrome vamos instalar o plugin. Vá até o menu Ferramentas, Extensões e clique no botão “Carregar extensão em desenvolvimento..”. Aponte para o diretório /depthjs/chrome-extension/ e clique em Abrir.
Pronto, agora no plugin basta selecionar a opção “Connect to Kinect” e testar as opções que aparecem abaixo da opção de conectar. Para que os comandos funcionem, é preciso tomar cuidado com a distância e você deve fazer movimentos suaves, não rápidos demais.

Navegando pelo site com a palma da mão. Fechar a mão simula um clique do mouse.
Navegando pelas abas. Ao movimentar a mão para os lados troca de aba.
Os detalhes de como funcionam os comandos e quem são os desenvolvedores, você confere no vídeo abaixo:
Os desenvolvedores do MIT Media Lab que criaram este projeto são: Aaron Zinman, Doug Fritz, Roy Shilkrot e Greg Elliott.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Experimente o KDE 4.5.3 pela web


Enviado por Sandro Andrade (sandroandradeΘkde·org):

“Gostaria de experimentar o KDE 4.5.3 pela web com poucos cliques ? É só acessar: [susegallery.com/…]solicitar o convite para criar uma conta no SuseStudio e depois clicar no botão “Test Drive” do lado direito.

Se você gostar poderá baixar o appliance em qualquer um dos quatro formatos disponíveis: Live CD, Preloaded ISO, Disk Image ou imagem para o VMWare/VirtualBox.” [referência: susegallery.com]

terça-feira, 23 de novembro de 2010

CDTC oferece cursos gratuitos de software livres e outros


Centro de Desenvolvimento de Tecnologia e Conhecimento

Objetivo geral:

O Projeto CDTC visa a promoção e o desenvolvimento de ações que incentivem a disseminação de soluções que utilizem padrões abertos e não proprietários de tecnologia, em proveito do desenvolvimento social, cultural, político, tecnológico e econômico da sociedade brasileira.

Objetivo específico:

Auxiliar o Governo Federal na implantação do plano nacional de software não-proprietário e de código fonte aberto, identificando e mobilizando grupos de formadores de opinião dentre os servidores públicos e agentes políticos da União Federal, estimulando e incentivando o mercado nacional a adotar novos modelos de negócio da tecnologia da informação e de novos negócios de comunicação com base em software não-proprietário e de código fonte aberto, oferecendo treinamento específico para técnicos, profissionais de suporte e funcionários públicos usuários, criando grupos de funcionários públicos que irão treinar outros funcionários públicos e atuar como incentivadores e defensores de produtos de software não proprietários e código fonte aberto, oferecendo conteúdo técnico on-line para serviços de suporte, ferramentas para desenvolvimento de produtos de software não proprietários e de seu código fonte livre, articulando redes de terceiros (dentro e fora do governo) fornecedoras de educação, pesquisa, desenvolvimento e teste de produtos de software livre.

Saiba mais sobre o CDTC

Parceiros:

Instituto Nacional de Tecnologia da Informação

O ITI estimula e articula projetos de pesquisa científica e de desenvolvimento tecnológico voltados à ampliação da cidadania digital. Neste setor, o ITI tem como sua principal linha de ação a popularização da certificação digital e a inclusão digital, atuando sobre questões como sistemas criptográficos, software livre, hardware compatíveis com padrões abertos e universais, convergência digital de mídias, entre outras.

Universidade de Brasília

A UnB é uma parceira na concretização das ações do CDTC. Ela vem se destacando no mundo do Software Livre por ser uma das pioneiras entre as Universidades Federais no uso desse tipo de tecnologia.

Propostas:
  • Desenvolver estratégias de migração para softwares livres na administração publica direta e indireta
  • Capacitar, profissionais de suporte e usuários de sistemas da administração pública no padrão aberto de tecnologia da informação.
  • Dar suporte a inciativas de mesmo intuito.

Licenciamento:

Copyright (c) 2005, Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento.

É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este curso sob os termos da Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.1 publicada pela Free Software Foundation com a Seção Invariante Sobre o CDTC. Uma cópia da licença está inclusa na seção entitulada ¨Licença de Documentação Livre GNU¨.

Contato:

email: suporte@cdtc.org.br
ICQ: 326766927

Link: http://comunidade.cdtc.org.br/

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Software Livre na Administração Pública - O Ceará dá o Exemplo.


Ceará Digital promove intercâmbio de tecnologias para os entes públicos
Durante o evento, entidades das três esferas de governo firmam o compromisso de levar softwares livres facilitadores da gestão pública para diferentes entes do Estado, entre eles, os municípios cearenses.
Nesta quinta-feira, instituições das três esferas do governo, além de universidades e organizações civis, participaram do primeiro dia do Fórum de Tecnologia da Informação – Ceará Digital. Durante o encontro, os convidados reforçaram a necessidade de parcerias para que os softwares livres úteis à gestão pública cheguem a diferentes locais do estado do Ceará, entre eles, os municípios. “É importante convencer as prefeituras da importância da migração para o software livre, pois ele representa um conhecimento estratégico para o país e para o mundo, e pode trazer mudanças significativas para a economia de cada local”, destacou o vice-governador do Ceará, Francisco Pinheiro.
A presidente da Associação de Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará (Aprece), Eliene Brasileiro,  concordou: “a partir desse primeiro passo dado aqui, vamos para a fase de conscientizar cada município sobre a importância e sobre os benefícios do uso da tecnologia livre”, disse ela. E o coordenador de Infraestrutura de TI da Prefeitura Municipal de Fortaleza, Ivan de Oliveira, reforçou: “além de ser um bom investimento, utilizar software livre é uma questão de soberania”.
E se depender dos benefícios do uso da plataforma aberta, todos apostam que a adesão dos municípios será grande: “essa nuvem de soluções compartilhadas pode reduzir custos e diminuir muitas outras dificuldades enfrentadas pelos municípios. Já tomamos conhecimento sobre a realidade do estado, e agora temos o desafio de continuar esse processo de informatização no Ceará”, enfatizou o diretor de Operações do Serpro, Nivaldo Cunha. “Temos, por exemplo, o sistema E-car, que está sendo utilizado pelo Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC. Se ele é útil para ações de grande porte, imagine então o que ele pode fazer pelos projetos dos municípios do Ceará?”, destacou o coordenador estratégico de Responsabilidade Social e Cidadania do Serpro, Dilson dos Santos.
As Parcerias 
Durante o Ceará Digital, o Serpro fomentou ainda a assinatura de documentos de intenção para a implementação de uma cooperação técnica no estado. Um deles, por exemplo, assinado entre o Serpro e a Aprece, tem o propósito de realizar a troca de conhecimento para a construção do que foi batizado de “Corredor Digital Cearense”, um conjunto de infraestrutura física e lógica, de natureza intermunicipal, para o desenvolvimento de gestão pública informatizada e para a inclusão digital na região de abrangência do Corredor, por meio do uso de software livre e de acordo com um formato que será estabelecido em um plano especifico.
“Outra iniciativa desse instrumento é a criação de um comitê cearense de articulação de políticas de tecnologia da informação, que será formado por representantes dos municípios, do Serpro e de outros agentes, e irá orientar o debate tecnológico, nivelando o conhecimento técnico entre os participantes. Vamos unidos devolver à sociedade aquilo que produzimos, juntos somos mais fortes”, acrescentou o coordenador estratégico de Responsabilidade Social e Cidadania do Serpro, Dilson dos Santos.
O primeiro dia do evento contou ainda com a presença, na mesa de abertura, do vereador da Câmara Municipal de Fortaleza  Acrísio Sena, do reitor da Universidade Estadual do Ceará, Assis Araripe, e do gerente da Unidade Regional Ceará da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social - Dataprev, Roberto Carneiro.


Programação 
Na manhã desta sexta-feira, 19, os participantes vão conhecer um poucos mais sobre o software livre E-Car e a sua importância na gestão municipal; sobre o uso do Expresso como suíte de comunicação na esfera pública; sobre o E-Cidades, uma ferramenta de gestão para municípios; e ainda sobre o Diário Oficial dos Municípios e o Cidade Compras.
Já à tarde, o Ceará Digital traz uma interação com as universidades, com as palestras: “Ei, vamos despachar os dados do governo para as nuvens!", com professores da Universidade Federal do Ceará; e “Ferramentas de gestão tributária e financeira municipal”, com professores da Universidade Estadual do Ceará.  Além disso, o evento traz apresentações sobre o caso de sucesso da Cooperativa Pirambu Digital e sobre sobre os editais para financiamentos de projetos de TI, com convidados da Secretaria do Planejamento e Gestão do Estado do Ceará e da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
O evento segue até 17h, no auditório do Centro de Treinamento do Banco do Nordeste, em Fortaleza, e tem transmissão ao vivo pelo sítio http://softwarelivre.tv/cearadigital.

Fonte: Serpro Ceará.

Google Chrome 9.0.587.0 Beta

Não percam as atualizações importantíssimas desse navegador ultrarrápido: http://www.filehippo.com/download_google_chrome/8760/

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Como anda a adesão ao software livre no Governo Federal?


A política de uso do software livre no governo federal já completou a primeira metade de uma década, e começa a mostrar onde chegou – embora o quadro descrito hoje me pareça bastante com o primeiro parágrafo desta nota de 2008.
Malu Fader enviou o link para a nota no Convergência Digital que traz dados apresentados durante o recente Latinoware, incluindo o trecho em destaque, que mostra onde o Comitê de Implantação do Software Livre ainda não chegou com muita força:
(…) O Comitê de Implementação do Software Livre chegou a fazer um levantamento com 233 órgãos federais. Mas apenas 129 responderam ao questionário sobre as ferramentas e soluções desenvolvidas em software livre, nos seguintes quesitos: Inexistente; inicial; em andamento; e uso majoritário.
O estudo mostra, por exemplo, que apenas 50%  dos órgãos da administração pública utilizam sistemas de correio eletrônico livre. O Comitê decidiu torná-lo disponível no endereço eletrônico: www.softwarelivre.gov.br/levantamento.
De todos os órgãos que responderam a pesquisa, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Casa da Moeda do Brasil e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), foram os grandes ‘vilões’ da política de implementação de software livre. A CVM respondeu que não utiliza software de código aberto em nenhum dos cinco itens pesquisados (correio eletrônico, servidores de internet, sistemas de informação, desktops e suítes de escritório). A Casa da Moeda  e a ANAC, por sua vez, também informaram que não utilizam em quatro itens e não responderam sobre o quesito: ”sistemas dem informação”.
As demais agências reguladoras também continuam contrárias à política instituída desde 2003, no início do Governo Lula. Anatel, Ancine, ANP, Anvisa, e ANTT não utilizam programas em código aberto para correio eletrônico. A Agência Nacional de Saúde Complementar é a que mais está avançada na implementação de software livre. Dos cinco quesitos, apenas no Correio eletrônico a agência ainda não buscou soluções de código aberto.
Entre os bancos oficiais, a Caixa Econômica Federal foi quem mais aplicou programas de código aberto. Com exceção do Correio Eletrônico, a CEF já utiliza ou está em fase de implementação do software livre, nos servidores de Internet, nos sistemas de informação, desktops e suítes de escritórios.
Na contramão está o Banco do Nordeste, que informou que está implementando software livre apenas em suítes de escritório. Já o Banco do Brasil ainda não aplica software livre em correio eletrônico e servidores de Internet.  (via convergenciadigital.uol.com.br)