Como ganhar dinheiro na Internet
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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Google dá uma mãozinha (oficial) para instalar outras distribuições no notebook Cr-48


Trecho da nota da PC World traduzida pelo IDG Now:
(…) Aficionados do Linux, é claro, têm um longo histórico de trocar sistemas operacionais instalados de fábrica – especialmente o Windows – por uma distribuição Linux. No caso do Windows, há incontáveis boas razões para fazê-lo. 
Tais mudanças podem ocorrer por razões práticas ou éticas, mas no caso do notebook com Chrome OS, está claro pelas avaliações que há algumas coisas para as quais o CR-48 simplesmente não foi projetado – tais como as coisas que se faz fora do browser.
Assim, em acordo com o verdadeiro estilo geek Linux, tem havido um esforço concentrado de fazer com que o Ubuntu – a mais popular distribuição Linux de todos os tempos – funcione e rode no aparelho. 
E rodando ele está, se um vídeo no YouTube puder servir de indício. O Ubuntu 10.10, ou Maverick Meerkat, está funcionando no notebook, conforme mostra o vídeo, e – apesar do fato de que o propósito da distribuição desses notebooks foi testar o Chrome OS – um post no próprio site da Google oferece até um tutorial para ajudar na tarefa.
Recurso intencional
“Embora a rotina de boot do Chrome OS proteja o sistema contra qualquer modificação não solicitada do sistema por software defeituoso ou malicioso, a capacidade de hackear seu próprio aparelho consta intencionalmente do projeto dos notebooks Google Chrome”, lê-se na página. (…) (via idgnow.uol.com.br)

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Chrome ganha mais de 10 mil extensões e se aproxima do Firefox


Um terço dos usuários do navegador utiliza extensões, que passaram a serem suportadas em sua quarta versão, lançada em dezembro de 2009.

A equipe do Chrome comemorou, na semana passada, um ano desde que o navegador ganhou suporte aextensões.  A celebração é em relação ao beta da quarta versão do browser, cujo lançamento supriu a principal deficiência, até então, do software ante seu rival Firefox: a falta de personalização.

O modelo final só apareceria um mês depois, em 25/01, mas já com 1500 complementos. Desde então, o número não parou de crescer e, atualmente, está na casa dos 10 mil – especificadamente 10.182. Segundo umcomunicado no blog, um terço dos usuários do Chrome utiliza ao menos algum deles.

O Firefox, que conta com a funcionalidade desde 2003, quando passou a ser chamado por esse nome – antes era conhecido como Firebird – não informa, em sua página, quantos complementos estão à disposição dos usuários. Somando as categorias lá mostradas, tem-se 12.762. No entanto, muitos dos programas são listados em mais de uma – ou seja, essa quantidade deve ser menor.

De qualquer forma, boa parte das extensões é oferecida para ambos os browsers, de modo que, independentemente da escolha do usuário, ele estará bem servido. Os outros navegadores mais populares – Internet Explorer, Safari e Opera – também já se renderam aos add-ons, devido à alta aceitação deles entre os internautas, mas, por enquanto, não oferecem nem metade do que Firefox e Chrome dispõem.

Por Ricardo Zeef Berezin, do IDG Now!


Publicada em 13 de dezembro de 2010 às 19h31

Navegação mais segura e rápida com um bom arquivo hosts


Enviado por Pablo Hess (pabloΘhess·net·br):

“Velocidade e segurança são duas características que, infelizmente, ainda não são sinônimo de Internet. Muito pelo contrário, as imagens que nos vêm à mente quando pensamos em Internet são lentidão, latência, falta de confiabilidade e bisbilhoteiros.
Se pelo menos existisse algum projeto para catalogar esses nomes de hosts envolvidos com malwares… Boa notícia: existe.

Publiquei no meu blog do IBM developerWorks (onde sou vizinho do Augusto Campos) um post sobre o projeto MVPS que disponibiliza um arquivo hosts (já com mais de 14 mil entradas) para tornar sua navegação mais rápida e segura.

Além de proteger o computador contra malwares — efetivamente neutralizando os hostnames usados por esses malwares — ele pode tornar a navegação muito mais rápida por meio da remoção da maior parte dos anúncios abusivos.

Confira lá!"

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Ubuntu certifica máquinas HP

Boas notícias para quem quer comprar computadores, a HP agora tem modelos certificados para Ubuntu. Foi anunciado por Matt Zimmerman, chefe de tecnologia da Canonical, essa boa nova. Isso significa que ao instalar o Ubuntu a máquina rodará todos os recursos da melhor maneira que a máquina puder, bem como rede sem fio, placa de vídeo e afins.

Veja a lista completa no link: http://andregondim.eti.br/2010/12/ubuntu-certifica-hp-tambem/
Postada por: André Gondim, andregondim(NOSPAM)ubuntu.com

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Google Message Continuity serve como backup e substituto do MS Exchange

Em 2007 o Google adquiriu a Postini, herdando assim diversos serviços para seu Google Apps Enterprise, como melhores filtros de spam e vírus, arquivamento de e-mails e criptografia. Um outro serviço da Postini, agora integrado ao Apps comercial, é voltado diretamente a empresas que usam servidores Microsoft Exchange.
Google Message Continuity é anunciado para sincronizar os dados do Exchange com o Google Apps, permitindo substituir os serviços pelos correspondentes Gmail, Agenda e Contatos. Isso pode facilitar uma transição para o Google Apps, e certamente é um dos objetivos da ferramenta. O Google não concorre com a MS nos desktops nem workstations (ao menos por enquanto), mas em alguns produtos de servidores é um forte concorrente, trocando sistemas operacionais instaláveis no seu próprio hardware por serviços online.
Mas há outra coisa valiosa: para empresas que mantém um servidor Exchange a solução do Google pode servir como backup. Mesmo que elas não abandonem o servidor da Microsoft o Google Apps poderá ser usado caso os servidores do Exchange falhem ou precisem de manutenção. Ao retornarem, o Google Message Continuity sincroniza os dados de volta para o Exchange. Para empresas grandes e médias é uma solução interessante de backup operacional "na núvem".
Mais informações podem ser vistas no blog Google Enterprise, e a página do serviço éhttp://www.google.com/postini/.
Os preços variam de $12 por usuário por ano a $25 e $45. Nestes últimos os dados são arquivados nos servidores do Google por 1 e 10 anos, respectivamente, enquanto que o mais barato não conta com arquivamento das mensagens.

Consumo de memória RAM das principais suítes de escritório livres

O consumo se refere ao Writer aberto nas três aplicações abaixo, apenas com um arquivo em branco.

BrOffice: mais de 60MB

LibreOffice: pouco mais de 30MB

Symphony: mais de 80MB

Um verdadeiro show no quesito consumo de memória RAM.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

BrOffice: Buscas Mais inteligentes com a extensão AltSearch

Por: Rubens Queiroz

Usuários acostumados com a linha de comando e usuários de editores de texto como vi e emacs, se sentem terrivelmente limitados ao usar o recurso equivalente de busca da suíte Broffice.org. A extensão AltSearch aumenta consideravelmente os recursos de busca disponíveis para os usuários.

O primeiro passo é baixar a extensão, visitando o endereço http://extensions.services.openoffice.org/project/AltSearch



Nesta página procure pelo símbolo "Get It" e clique sobre ele para fazer o download da extensão.

Ao final do download, você terá o arquivo AltSearch.oxt salvo em seu computador.

O próximo passo é instalar a extensão em seu computador. Abra a aba Ferramentas e selecione a opção Gerenciador de Extensão. 



Na tela que irá se abrir em seguida, selecione a opção Adicionar no menu da parte inferior da tela. Para instalar a extensãobasta abrir o arquivo baixado no passo anterior. Neste ponto é preciso reiniciar o aplicativo para que possamos começar a usá-lo. Ao reiniciar, aparecerá na barra de navegação um binóculo verde, no canto superior esquerdo.


Vamos ver agora algumas das funcionalidades desta extensão. Ao clicar sobre o binóculo, aparece a tela da extensão.

As opções são muitas, leva algum tempo para se acostumar com as funcionalidades existentes. Veja no topo da tela, o menu “Search for:”. Ao clicarmos sobre Regular, temos um novo menu:


Um recurso bem interessante, e que frequentemente fazemos de forma manual, é a retirada de parágrafos em branco. Quem se acostumou a trabalhar com estilos não suporta documentos em que o autor usou o editor de textos como uma máquina de escrever, inserindo espaços usando a tecla ENTER. Vamos então retirar estes parágrafos vazios para facilitarmos então a aplicação de estilos e formatar o documento da forma mais inteligente.

Ao selecionar a opção Series of Empty Paragraphs e selecionando a opção de substituição (Replace) como Non Breaking Space, as linhas em branco duplicadas serão substituídas por uma quebra lógica de linhas ou então por um único parágrafo (End of paragraph).

Como podemos ver pelo menu, os campos de busca e substituição utilizam expressões regulares. Com o tempo, podemos até mesmo dispensar o uso do menu, digitando diretamente as expressões regulares desejadas nos campos apropriados.

Devido ao grande número de opções disponíveis, esta extensão pode vir a intimidar os usuários iniciantes. O melhor enfoque é começar devagar, usando as opções mais comuns e com o tempo começar a explorar melhor os recursos oferecidos. Esta ferramenta, principalmente para quem trabalha com textos longos, é um recurso extremamente útil e que vale a pena conhecer.


Lançada edição 17 da Revista BrOffice.org

CapaEstamos com uma edição, digamos, universitária. A matéria de capa visita a Universidade de São Paulo, mas passamos também pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pela UniverCidade. Na Usp tem um grupo de desenvolvedores que trabalha no Corretor Gramatical CoGrOO. Dessa vez eles inovaram e criaram um portal para que a comunidade possa contribuir com o desenvolvimento da ferramenta, mesmo sem conhecer nada de programação, apenas utilizando o BrOffice. Na UFRJ, temos uma equipe liderando mudanças para tecnologias livres incluindo o BrOffice. A iniciativa foi inspirada na recomendação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e no Protocolo de Brasília. Agora vamos para a UniverCidade que sediou o evento Universidade Livre com o apoio da OSCIP BrOffice.org. Em entrevista exclusiva para a Revista BrOffice.org o idealizador do evento explica que o objetivo é promover o uso e suporte ao software livre nas universidades.

A edição também traz o caso bem sucedido da Petros, fundo de pensão patrocinado pela Petrobrás que treinou 500 empregados em sua sede, no Rio de Janeiro e nas filiais em Santos, Salvador e Aracaju, um ótimo exemplo de que uma das fases mais importantes de uma migração passa pelo treinamento e suporte técnico especializado e que o investimento não é alto se comparado com softwares proprietários.


Para baixar gratuitamente essa e outras edições da Revista BrOffice.org é só acessar:http://www.broffice.org/revista

Mandriva e Classmate PC vão ser adotados pelo MEC nas escolas brasileiras


Enviado por Manoel Pinho (pinhoΘuninet·com·br):

“”Esta é uma grande notícia para a Mandriva! O MEC (Ministério da Educação e Cultura), autoridade de educação do governo brasileiro, selecionou os computadores Classmate com processadores Intel operando com o sistema Mandriva Linux para uso educacional a nível nacional.


A Mandriva está trabalhando em parceria com a Positivo, fabricante do hardware, para oferecer esta solução de código aberto a qual auxiliará os professores a melhorarem a formação dos estudantes. Além disso, esta será uma das maiores implantações organizadas de Linux do mundo, com potencial para atingir 1,5 Milhões de unidades, e confirma o Linux como uma solução rentável, como um sistema operacional alternativo para computadores.

A decisão do governo brasileiro de escolher as soluções da Intel Learning Series (Linha de Aprendizagem da Intel) com o Mandriva Linux nos classmates reafirma o Linux como o sistema operacional preferível para o mercado global de educação, com o Mandriva sendo o líder no mercado Linux orientado à educação.

A edição brasileira do Mandriva é baseada na versão mais recente do Mandriva Linux para mini notebooks, a versão 2010, e foi adaptado para os computadores com processadores Intel com um lançador de aplicações exclusivo, que torna mais fácil o acesso às mais comumente necessárias aplicações de código aberto. A Positivo fabricará computadores classmate com processador Intel, que serão usados por professores, pais e alunos nas escolas brasileiras.”” [referência: blog.mandriva.com]

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Lançado Google Chrome 8 estável

O Google lançou a versão estável do Chrome 8 nessa semana, build 8.0.552.215, seguindo sua tradição de lançar novas versões em pouco tempo, trazendo sempre alguns recursos frescos. Como de costume ele é atualizado automaticamente. Para agilizar o processo vá ao menu Ferramenta (a chavinha) e clique em Sobre o Google Chrome. Aparecerá a informação de atualização, aguarde a instalação e depois reinicie o navegador.
Dessa vez a quantidade de recursos não é grande: o anúncio apenas destacou o leitor de PDFs integrado. Ele roda numa sandbox também, prometendo ser bastante seguro contra arquivos PDF maliciosos.
Outro destaque é a correção de cerca de 800 bugs. Há vários bugs importantes que foram relatados e corrigidos, alguns deles com recompensas para os caçadores.
Há poucos dias a versão dev também foi atualizada (versão 9). Nela há melhorias no sistema das extensões e Apps, correções no preenchimento automático, otimizações no IndexDB e GPU e no Chrome Instant.
Se você se perde em meio a tantas variações (estável, beta, dev, canary...) veja como baixar a edição do Chrome certa para você.

15 Motivos Para Utilizar Linux em casa, no Trabalho e na Escola.


1 - Liberdade: você tem a liberdade de escolher, entre muitas distribuições que tem um custo mínimo, ou mesmo completamente grátis, sem cobrança de licenças ou medo de violar patentes ou estar praticando pirataria, porque o Linux está sob proteção da licença GNU GPL. Ver as 4 liberdades de um software livre.

2 - Estabilidade: O Linux tem uma performance de alto nível, com pouca probabilidade de bloquear o sistema. Normalmente só ocorrem falhas de hardware e não do sistema operacional, sendo que a exigência de hardware é menor do que no Windows.

3 - Segurança: Não existe qualquer outro sistema com o nível de segurança do Linux. As poucas vulnerabilidades não afetam o sistema da mesma forma que afetam o Windows, justamente porque a arquitetura dos sistemas e a concepção é totalmente diferente e quaisquer problemas são resolvidos muito rapidamente.
O sistema não abre arquivos autoexecutáveis, por onde vem a maioria dos vírus, além disso te avisa sobre o arquivo malicioso.

4 - Eficiência em Redes: uma das características mais valorizadas do Linux é a eficiência quando se trata de redes. Linux, além de confiável, suporta quase todos tipos de protocolos como TCP/IP, ISPX/SPX, ISDN, PPP, SLIP, PLIP, Apple Talk Protocol Suite, etc.

5 - Fácil Instalação e Flexibilidade: Hoje as instalações de Linux nas distribuições mais populares e avaliadas tem muitas facilidades para instalação. Com o Linux você tem a flexibilidade de customizar somente o que te interessa e o que você vai usar.

6 - Atualizações gratuitas: Há grande quantidade de atualizações, pacotes e repositórios (mirrors) e sites especializados para que seu sistema esteja sempre atualizado.

7 – Otimização de espaço: O Linux é um sistema que otimiza ao máximo o uso do seu HardDisk, aproveitando todos os bits.


8 - Suporte Técnico: Para os que dizem que a deficiência do Linux é o suporte, esquecem que há milhares senão milhões de técnicos, usuários dispostos a ajudar na solução de qualquer problema (via fóruns e listas) ou contratação de serviços via pequenas empresas em redes mais complexas.

9 - Escolha do Gigante: A popularidade e o poder do Linux pode ser estimado pela conquista de grandes empresas como IBM, HP, Cisco, Shell e pela enorme quantidade de Governos e empresas públicas e privadas que estão usando, migrando ou testando Linux em seus sistemas e plataformas.

10- Construção colaborativa: Na utilização do linux somos sujeitos do processo de criação, pensar a educação sob a ótica de Paulo Freire, permitindo a transformação através dos códigos abertos, aprendendo a construir colaborativamente através de comunidades, relação de cooperação e não de dominação.

11- Softwares educativos: Maior diversidade de ferramentas educativas, dinâmicas e interativas, principalmente para crianças e adolescentes, trabalhando todos os temas do currículo escolar.

12- Autonomia: Total liberdade para atualizar e adaptar os softwares ao sistema de ensino, as pedagogias, e as faixas etárias da rede escolar, sem custos para aquisição de novas licenças ou autorizações.

13- Orientação MEC: Utilização de sistemas definidos e adaptados pelo MEC para as escolas públicas em todo Brasil dentro do Pacote Linux educacional com pacotes de conteúdo destinados as escolas públicas.

14- Aprofundamento pedagógico: Maior Possibilidade de prática pedagógica fundamentada e amparada no estudo da origem da estrutura, dos métodos, e da validade do conhecimento. (epistemologia). Como caminho para qualificar e possibilitar uma nova escola, um novo aluno e um novo homem dentro do processo da construção coletiva do conhecimento.

15- Porque o Software Livre é: Socialmente justo, economicamente viável e tecnologicamente sustentável e ainda produzido através do compartilhamento de conhecimento e saberes globais e compartilhado por redes e para todos.

Por  Jesulino Alves.
MSLGuarulhos
Dezembro/2010

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Electrolux Infinity i-Kitchen: Linux embarcado na geladeira




O refrigerador acima, com o pomposo nome de Electrolux Infinity i-Kitchen, roda Linux embarcado em uma tela sensível ao toque do lado de fora do aparelho (óbvio) e que realiza algumas funções básicas como mostrar receitas e fotos. Ela já está à venda no mercado brasileiro (preço sugerido: R$ 5.999) desde outubro.

O mais legal: todo o desenvolvimento de hardware e software foi feito aqui no Brasil, pelo pessoal daProFusion, lá de Campinas, em parceria com a turma da Electrolux (em Curitiba) e da Freescale (também em Campinas). Conversei hoje com o pessoal da ProFusion sobre o projeto e outras coisas bacanas que podem vir no futuro para geladeiras e eletrodomésticos em geral.




A configuração da “geladeira” é um computador sensível ao toque (tela de 800 x 480) com processador Freescale (iMX25 de 400 MHz com arquitetura ARM) e uma entrada USB para mostrar fotos na tela (e atualizar firmware, mas não conte isso pra sua mãe). A capacidade do refrigerador é de 540 litros.

A turma da ProFusion (Gustavo Sverzut Barbieri, Ulisses Furquim, Luis Felipe Strano Moraes, Rafael Fonseca e Bruno Dilly) se formou na Unicamp, passou um tempo no INDT em Recife  e voltou para Campinas pra criar software para sistemas embarcados em diversos projetos. “Usamos uma plataforma baseada no Freescale já usado em carros, e tivemos que criar uma interface  gráfica fácil de usar e intuitiva”, diz Barbieri.

Mas que diabos esse PCzinho embarcado faz? Tem um 600 receitas (em 7 categorias, fornecidas pela revista “Cláudia”), funciona como porta-retratos digital, marcador de recados, organizador de tarefas, agenda com contatos telefônicos, calendário e 50 dicas (!) para “facilitar o dia-a-dia, promover o bem estar e contribuir para a preservação do meio-ambiente”. Item essencial off-tecnologia: máquina de gelo na porta.

Os desafios do projeto, pro pessoal da ProFusion, foram otimizar o software ao máximo para o hardware (que, digamos, não é nada comparável a qualquer smartphone com chip de 1 GHz hoje), deixar o boot mais rápido e a interface mais bonita. Todo o desenvolvimento foi feito em um ano (mais ou menos) e vai funcionar como um “abre-alas” pra empresa, que tem outros projetos embarcados em desenvolvimento (citam como clientes Samsung, Google e Intel/projeto MeeGo).



Mas, após uma geladeira com tela sensível ao toque e “receitas de revista Cláudia”, o que pode vir em um futuro eletrodoméstico embarcado? Na visão dos caras, um monte de coisa. “Conectividade estava nos planos desse refrigerador”, explica Barbieri, “mas ficou de fora”. Quem sabe em versões futuras? “Tem que ser um acesso direcionado à web. Ninguém vai ficar navegando em pé na porta da geladeira. Dá pra acessar receitas em um site, ou enviar pra um parente. Ou ver fotos no Flickr como porta-retratos, acessar previsão do tempo.”



Em um passo mais além, Barbieri pensa grande: “por que não ajustar o relógio do refrigerador via internet e, com isso, programar outros eletrodomésticos em volta?”. O hardware para esse tipo de recurso existe (Wi-Fi, 3G, Zigbee). Mas, pelo discurso, dá a entender que o próximo recurso será mesmo um navegador para um futuro refrigerador – afinal, não existe “mágica” ainda que detecte o estado dos alimentos dentro de uma geladeira e mande instruções pro seu celular quando estiver perto do supermercado (ideia dos caras, garanto). Eu, particularmente, não pagaria R$ 5.999 em uma geladeira, mas quase toda inovação começa cara até se popularizar, certo?

O refrigerador em um vídeo oficial:

Popout
+++
Aproveitei a conversa com os meninos da ProFusion pra fazer a classica pergunta: “e onde vocês encontram gente pra trabalhar com sistemas embarcados?”. Resposta: “É difícil pra caramba”. A empresa usa a Unicamp como base para fomentar profissionais, “mas não é suficiente”, nas palavras de Barbieri. “Estamos sempre procurando profissionais também na USP e Unesp, acabamos de contratar dois argentinos e estamos expandido horizontes. Treinar gente também é caro, demora para o funcionário começar a produzir”, conclui. O que causa tanta falta de gente? Hoje, o caminho mais fácil se chama “desenvolvimento para iPhone”, em um mercado que começa a mostra sinais de saturação – a conferir.



Electrolux Infinity i-Kitchen: Linux embarcado na geladeira foi publicado no zumo. Siga a gente no Twitter

Google Chrome 9.0.597.0 Beta

Baixe a última versão do navegador mais rápido da atualizade: http://www.filehippo.com/download_google_chrome/8858/

CUIDADO ao usar o MS Office para ler documentos ODF

Por Jomar Silva
Data de Publicação: 08 de Maio de 2009


Tal como já havia feito com Java e HTML (só para citar dois casos), a Microsoft agora investiu ao menos 12 meses de trabalho para tentar fragmentar o ODF no mercado de TI: Uma vergonha.Juro que tinha me preparado para publicar nesta semana um post elogiando a Microsoft por ter finalmente lançado o SP2 do Office 2007 com suporte nativo ao ODF, mas infelizmente após os testes iniciais de diversos usuários, o que vemos é uma tentativa absurda de enganar os consumidores (que pagaram pelo software) e fragmentar o ODF na indústria de TI.

Quando uso o termo fragmentar, me refiro à tática já conhecida de usar a "criatividade" no momento de implementação de um padrão para tornar a sua implementação compatível apenas com a sua ferramenta (quem já viu sites que só funcionam no Internet Explorer sabe bem do que estou falando). Por fora os documentos parecem idênticos e compatíveis mas por dentro são completamente diferentes, fragmentando assim a uniformidade esperada com a utilização de um padrão.

Um dos primeiros artigos publicado sobre o tema e para o qual chamo a atenção de todos é do Rob Weir, coordenador do OASIS ODF TC (grupo que desenvolve o ODF, do qual faço parte). Chega a ser assustador o que o Office 2007 faz com as planilhas existentes de ODF.

Os detalhes técnicos estão todos no blog do Rob, mas em resumo, quando se abre uma planilha ODF (extensão .ods) existente no Office 2007, ele simplesmente elimina todas as fórmulas existentes sem avisar nada ao usuário, deixando nas células apenas os valores do resultado do cálculo das fórmulas (valores estes já previamente armazenados no documento). Se um usuário quiser testar o suporte ao ODF no Office, e sem prestar a devida atenção salvar uma planilha aberta, vai sobrescrever o documento eliminando todas as fórmulas, como se estivesse gravando um documento que foi totalmente digitado. Já vi absurdos na vida, mas nada se compara a isso.

Quando se utiliza o Office 2007 para gerar uma nova planilha, as fórmulas serão armazenadas de tal forma que só o Office 2007 (ou o CleverAge, um plug-in de suporte ao ODF para o Office desenvolvido em Open Source com patrocínio da Microsoft) será capaz de ler o documento, acabando com a possibilidade de que qualquer outra aplicação existente seja capaz de ler o documento.

Enquanto o primeiro problema simplesmente joga fora toda a inteligência de negócios dentro das planilhas (as fórmulas), o segundo prende o usuário ao Office 2007 para sempre (já vimos este filme antes, não é mesmo?).

A justificativa que a Microsoft poderia usar para isso é a falta de definição de fórmulas em planilhas no ODF 1.0/1.1. Interessante notar que no ODF 1.2 (que é desenvolvido com a participação da Microsoft) este problema já foi resolvido com a criação do OpenFormula.

Na primeira tabela comparativa do post do Rob, que resume um teste sobre o mesmo assunto que ele fez há algumas semanas, fica fácil perceber que mesmo sem existir a especificação de fórmulas para planilhas dentro do ODF 1.1, a interoperabilidade entre as aplicações existentes testadas (KOffice, OpenOffice, Google Docs, Symphony e o plug-in da Sun para o Office) existe de fato (com exceção do CleverAge que apresentou alguns problemas). Isso significa que todos os outros desenvolvedores não se preocuparam apenas em "cumprir com um requisito de norma" (ou seja, conformidade), mas também em desenvolver uma aplicação realmente útil e interoperável para seus usuários. O Rob comenta ainda que o conjunto de fórmulas utilizado por todas estas aplicações (com base no OpenOffice) foi desenvolvido com base nas fórmulas existentes no Excel (no mínimo irônico, heim?).

Destaco ainda que os problemas apresentados pelo OpenOffice quando o Rob repetiu seus testes com a versão nova da suíte, foram causados por que os desenvolvedores do OpenOffice 3.0 decidiram incorporar como padrão na ferramenta o suporte ao ODF 1.2 que ainda está em desenvolvimento do OASIS. Não questiono o que os levou a tal decisão, mas tenho orientado a todos os usuários do OpenOffice 3.0 que conheço, que alterem a configuração da suíte para utilizar como padrão o ODF 1.0/1.1 (no menu de Opções do OpenOffice existe um grupo chamado "carregar/salvar" onde esta configuração pode ser feita). Admiro o esforço dos desenvolvedores do OpenOffice em incorporar o ODF 1.2 à sua ferramenta, mas acho que isso deveria ter sido colocado como uma funcionalidade adicional, e não como o seu formato padrão (tenho usado o meu OpenOffice 3.0.1 configurado para trabalhar com o ODF 1.0/1.1 e não tenho tido nenhum problema de interoperabilidade).

Gostei também de ver a avaliação que PJ (Groklaw) fez sobre o SP2 do MSOffice. PJ não desenvolve software e por isso criou um documento texto relativamente simples e obteve resultados absurdos também.
PJ escreve ainda algo bem interessante, e concordo 100% com o que escreveu:

"...Querida Microsoft, você poderia por favor fazer alguma coisa sobre isso? É somente código, o que significa que pode ser corrigido. Como seu código é proprietário, nós não podemos corrigi-lo. Só você pode. Como as canções antigas falam, você poderia por favor acelerar isso? Outros como o Google Docs parecem ser capazes de trabalhar com planilhas em ODF. Por que vocês não são? Não tenho dúvidas de que haverão melhorias, mas quando?..."

Como não tenho nenhuma máquina com Windows e não tenho o Office 2007 para testar, acabei testando algumas coisas no SP2 através de troca de documentos com amigos que possuem o Office 2007 e aqui vão os meus 2 centavos para os testes que todos estão fazendo (e publicando os resultados a cada segundo na rede):

O Microsoft Office 2007 não suporta a criptografia (proteção por senha) nos documentos ODF !!!
Gerei um documento texto (.odt) simples em ODF utilizando o OpenOffice e o gravei com proteção de senha. Enviei o documento (e a senha) a diversos amigos e o resultado foi o mesmo: O MS Office não pode abrir o documento pois ele está protegido por senha (alguns deles tinham em suas máquinas outras ferramentas com suporte a ODF e em 100% dos casos funcionou).

Pedi a eles que gerassem no Office 2007 um documento com senha e me enviassem, e disseram que quando tentam fazer isso, o Office apresenta uma mensagem de aviso dizendo que não é possível utilizar senha para proteger o documento utilizando o formato ODF.

Gostaria de verdade de encontrar uma explicação técnica para isso, uma vez que a criptografia e a proteção por senha estão completamente especificadas dentro do ODF 1.0/1.1 (item 17.3 da especificação), e utilizam algorítimos já existentes e mais do que conhecidos por qualquer desenvolvedor.

Um comentário do Rob no seu post (que não tratou da criptografia) é capaz de comentar com maestria o problema que encontrei (e concordo plenamente com ele):

"...Me ensinaram a nunca presumir malícia onde a incompetência pode ser a explicação mais simples. Mas o grau de incompetência necessária para explicar o suporte pobre ao ODF no Service Pack 2 atormenta a mente e me leva a ter pensamentos cruéis..."

É impressionante ver como a Microsoft demonstra constantemente o desrespeito aos seus clientes (o que eu ouvi de clientes deles ansiosos pelo suporte ao ODF no Office...), desrespeito aos parceiros de mercado e uma completa incapacidade de mudar.

Antes de encerrar o post, quero alertar aos incondicionáveis apoiadores da Microsoft que insistem em postar comentários sem conteúdo técnico algum neste blog que não tenho mais paciência (nem tempo) para ser educado ao responder as imbecilidades que vocês costumeiramente escrevem por aqui. Se escreverem bobagem aqui, vão receber resposta a altura. Se querem mesmo defender a Microsoft, enviem um curriculum para a empresa e tentem trabalhar lá dentro para mudar as coisas (falar é muito fácil, já fazer é outro assunto).

Aos demais, todos os comentários serão bem vindos (como sempre) e se encontrarem mais textos por aí comentando os problemas referentes ao ODF no Service Pack 2, por favor coloque os links nos comentários (vamos fazer deste post uma fonte para pesquisas sobre o assunto).

A todos, segue minha recomendação: Não utilizem o Office 2007 com o Service Pack 2 para manipular documentos em ODF. Se a sua decisão for continuar utilizando o MS Office (em qualquer versão), instale o plug-in da Sun, mas recomendo mesmo que vocês procurem uma outra solução que trate nativamente documentos ODF. Não percam mais tempo com quem não lhes respeita.

Quem quiser acompanhar as notícias sobre ODF no mundo, recomendo uma visita diária ao Planet ODF (ele indexa tudo).
Publicado originalmente no Blog Homembit.  

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Sucesso nos aparelhos móveis muda perfil dos maiores desenvolvedores do kernel Linux


Trechos da nota na Info:
Cresce a contribuição das companhias de telecom sem fio para o sistema operacional Linux, o que destaca o sucesso da plataforma de código aberto nos celulares inteligentes, segundo relatório da Linux Foundation.
O relatório mostra que o papel das empresas que tradicionalmente contribuem para o sistema, Red Hat, Novell e IBM, está se moderando ligeiramente, enquanto companhias que têm forte foco no Linux para aparelhos móveis vêm se tornando cada vez mais importantes no desenvolvimento da plataforma.
Com o sucesso do Google Android, que tem por base o Linux, este sistema operacional se tornou força importante no mercado de software para celulares inteligentes. (…)
A Intel ultrapassou a Novell e a IBM e se tornou a segunda maior contribuinte para o Linux, enquanto a Nokia subiu ao quinto posto. (…) (via info.abril.com.br)