Como ganhar dinheiro na Internet
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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

VLC 2.0: Pronto para Assistir aos seus Blu-Rays no Linux?

Enviado por Sidney Doria :

“Desde o surgimento das mídias digitais, como o DVD, temos passado pela mesma peleja: mecanismos de proteção contra cópias piratas criam impedimentos indesejáveis para a reprodução deessas mídias em sistemas operacionais livres. Quem viveu essa (má) experiência com o DVD deve lembrar do famoso hacker norueguês DVD Jon. Ao tentar contornar a proteção de região, DVD Jon abriu o caminho para que hoje possamos todos assistir a um DVD com tranquilidade, mesmo em nossos computadores com Linux. 

Pois bem, agora é a vez do Blu-Ray!

Como parte do grupo VideoLAN, venho anunciar que já estão sendo finalizados os últimos ajustes para o lançamento do Reprodutor de Mídias VLC 2.0, o que deve ocorrer agora em Fevereiro. O VLC 2.0 traz uma série de melhorias na interface, nos codificadores e também novas funcionalidades como a reprodução (experimental) de discos Blu-Ray! Essa nova funcionalidade é resultado de um trabalho em conjunto do grupo Doom9, que desenvolveu a libbluray e a libaacs (para decodificação de discos Blu-Ray com proteção criptográfica).

Por questões legais, as chaves criptográficas necessárias para a reprodução de certos discos Blu-Ray não são (e não serão) disponibilizadas com o VLC. Uma explicação detalhada sobre como reproduzir discos Blu-Ray criptografados com o VLC 2.0 está disponível aqui.

O esperado é que o desenvolvimento dessas bibliotecas também abram o caminho para o uso pleno dos discos Blu-Ray em sistemas operacionais livres.

Espero que gostem do novíssimo Reprodutor de Mídias VLC 2.0 e preparem a pipoca!

Lista resumida das novidades da versão 2.0: O licenciamento agora é LGPLv2.1+ • Novas versões para Android, iOS, OS/2 and Win64 • Quase todos os codificadores agora podem ser transcodificados • Correção da reprodução do RealVideo (rvmb) • Suporte a PulseAudio (com gerenciamento automático entre S/PDIF e PCM) • Suporte a diversos novos formatos de imagem e imagens WMV (Photo Story) • Suporte a legendas EBU (.stl) • Módulo UPnP • As configurações de ajuste, incluindo o equalizador, agora são guardadas entre as sessões • Uma nova lista (interminável) de filtros de áudio e vídeo, codificadores, efeitos).” [referência: videolan.org]

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

iPhone 4S e iPad 2, enfim, desbloqueados

"Sua espera (finalmente) acabou".

Foi com essa frase que o blog greenpois0n.com, abriu sua postagem do dia 20 de janeiro, com a informação que muitos usuários de iPhone esperavam: o iPhone 4S e o iPad 2, ambos dispositivos equipados com o processador A5, estão finalmente desbloqueados.

De acordo com o texto, a maior complicação e razão da demora pelo destravamento - o famoso jailbreak - se deu justamente pelo A5 possuir um esquema de segurança totalmente diferente dos modelos anteriores. A postagem ainda faz menção à montagem de um dream team de hackers, que conseguiram destravar os aparelhos apenas mediante esforço conjunto.

O software, chamado "greenpois0n", já está disponível para usuários de Mac e Windows, mas os hackers prometem uma versão compatível com Linux para "logo". O post e o link de download do software podem ser encontrados aqui (em inglês).

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Comunidade Mozilla Brasil se mobiliza para resolver problema com plugin do Banco do Brasil

Enviado por Clauber Stipkovic (clauber·halicΘgmail·com):
“Nos últimos dias, muitos usuários relataram problemas (como fechamento inesperado do navegador e abertura repentina de abas) após a atualização ou instalação do plugin de segurança do Banco do Brasil para o Firefox. Com isso, a comunidade brasileira da Mozilla se mobilizou para contatar os desenvolvedores do plugin e tentar solucionar o problema.
No nosso blog, há um post sobre o ocorrido e sua solução!
Lembrando que nós, da Comunidade Mozilla Brasil, recomendamos para os usuários dos produtos Mozilla, sempre que possível enviem os bugs/crashes para os sistemas da Mozilla.
A Comunidade Mozilla Brasil agradece a todos que reportaram o bug e que estão sempre nós ajudando a fazer uma Web melhor! :)” [referência: mozillabrasil.org.br]

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Livre-se dos anúncios indesejados em seu Android

Liane Cassavoy, PCWorld EUA e Rafael Rigues, PCWorld Brasil
24-01-2012
Cansado de ver anúncios intrusivos que roubam precioso espaço na tela de seu smartphone? Veja algumas formas de se livrar deles.

Seu smartphone Android era um paraíso sem propaganda - um lugar onde era possível jogar, ler e-mail e fazer chamadas sem ser incomodado pelos irritantes anúncios que tomaram conta de seu PC. Mas não mais: com o crescimento em sua popularidade, o Android se tornou uma plataforma mais atraente para os anunciantes.
Os anúncios chegam ao seu smartphone dentro de games e apps, em seu navegador web e até mesmo como notificações. Eles o distraem quando você está jogando ou tentando navegar na web, e consomem uma pequena porcentagem da quota de dados disponível em seu plano de internet móvel, que provavelmente não é ilimitado. Sem falar que alguns anúncios podem ser perigosos, servindo como forma de disseminação de malware.
Leia tambémCuidado! Anúncios em aparelhos Android prometem falso upgrade de bateria
Mas não se desespere, estamos aqui para ajudar. Não podemos prometer eliminar todos os anúncios, e nem queremos isso: lembre-se que alguns sites e desenvolvedores dependem deles para continuar funcionando. Mas podemos sugerir formas de driblar dos anúncios mais incômodos, ou pelo menos reduzir a presença deles.
Apps para bloqueio de anúncios (Ad-Blockers)
Uma opção é instalar um aplicativo que bloqueia os anúncios. Um deles é o Ad Blocker & Data Toggle, que custa US$ 2 e funciona em qualquer smartphone Android. Ele é fácil de instalar e de usar: em teoria basta escolher numa lista o aplicativo no qual quer impedir a exibição de anúncios. Mas ele nem sempre funcionou direito: quando decidi bloquear anúncios no Angry Birds, por exemplo, às vezes eles ainda apareciam, mas outras vezes não.
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Ad Blocker & Data Toggle: Angry Birds sem propagandas
John Huang, desenvolvedor do Ad Blocker & Data Toggle, disse que criou o app porque sabe que muitos usuários não querem ser incomodados por propagandas, especialmente aqueles que deixam suas crianças jogar em seus aparelhos. O aplicativo funciona desabilitando a conexão à internet quando um aplicativo selecionado é executado. Sem a conexão não é possível baixar os anúncios. Mas isso também significa que o truque não pode ser usado em apps que exigem uma conexão à internet para funcionar.
Os usuários podem simplesmente desabilitar eles mesmos a conexão à internet, diz Huang, mas seu aplicativo facilita o processo e restaura automaticamente a conexão quando um app “bloqueado” é encerrado. Segundo o desenvolvedor, colocar o smartphone em “modo avião” antes de executar um aplicativo produziria os mesmos resultados, mas o usuário iria perder chamadas e mensagens.
Há várias alternativas ao Ad Blocker & Data Toggle no Android Market, como o aclamado AdAway, NetSpector Sniffer/Ad Blocker ou AdFree Android. Mas o problema é que estes apps só funcionam em aparelhos modificados, nos quais o usuário fez o processo de “root” que dá acesso completo ao sistema operacional. O processo não é complexo mas varia de aparelho para aparelho, e  pode invalidar sua garantia. Por isso não iremos cobrí-lo aqui.
Navegando sem propaganda
Também há aplicativos que permitem que você se livre dos anúncios enquanto navega na internet. Um dos melhores é o Adblock Plus, uma extensão para a versão Android do Firefox. Bastou instalar ambos, reiniciar meu smartphone e eu já podia navegar livre dos anúncios “piscantes” que deixam qualquer usuário louco. Vi um ou outro banner ocasional, mas nenhum pop-up, anúncio animado ou em Flash.
Livre-se das notificações
Bloquear anúncios que chegam como notificações é mais difícil, mas ainda há opções: uma delas é evitar qualquer app que use tais tipos de anúncios. Parece óbvio, mas é muito fácil deixar um deles “passar batido”. Antes de instalar qualquer app em seu smartphone, leia com atenção sua descrição no Android Market, incluindo alguns comentários dos usuários.
Se seu smartphone já foi “invadido” mas você não sabe qual a origem dos anúncios, experimente um aplicativo como o AirPush Detector ou Addons Detector, que pode apontar o culpado.
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AirPush permite que você opte por não receber anúncios de seus parceiros
Os anúncios são normalmente entregues através de redes de marketing móvel como a AirPush, Appenda, LeadBolt e Moolah Media, e muitas delas lhe permitem optar por não recebê-los. A AirPush, por exemplo, tem um app disponível em seu site que desabilita as propagandas de seus afiliados. A Appenda e a LeadBolt também oferecem serviços similares.
Território controverso
Bloquear anúncios em seu smartphone pode parecer um direito seu, mas lembre-se que tal decisão nem sempre é bem-vinda, especialmente entre os desenvolvedores. O motivo é simples: os anúncios pagam o custo de desenvolvimento e manutenção do app, e fornecem ao desenvolvedor uma fonte de renda sem que você tenha de desembolsar um centavo.
Em uma conversa via e-mail um desenvolvedor que se identifica como KreCi e que mantém um blog sobre a renda obtida com o desenvolvimento de aplicativos Android alega que não está preocupado com o uso de bloqueadores de anúncios - pelo menos não por enquanto. “Este tipo de software não faz grande diferença nos meus rendimentos porque é usado apenas por um percentual muito pequeno dos usuários”, diz ele.
Mas outros desenvolvedores não são tão despreocupados. Se você observar fóruns de discussão onde usuários procuram dicas sobre bloqueadores de anúncios, irá ver frequentemente respostas de desenvolvedores irritados e preocupados com a disseminação de dicas que podem diminuir sua renda.
Mas a maioria dos usuários não se irrita com os anúncios em si, mas sim com a natureza incômoda de alguns deles. O consenso é que são os desenvolvedores que “passam da conta”, enfiando anúncios em cada cantinho e atrapalhando o uso do aplicativo, que estragam as coisas para todo mundo.
Há um meio-termo: a maioria dos aplicativos gratuitos suportados por anúncios também tem uma versão paga sem anúncios (geralmente chamada “Ad-free”), que custa apenas alguns dólares. Se você realmente gosta de um aplicativo, porque não investir? Você se livra dos anúncios, o desenvolvedor é recompensado, e todos ficam felizes.

Uma alternativa ao OpenID

O projeto BrowserID da Mozilla, que busca prover uma plataforma de gerenciamento descentralizado de login e identidade mais simples e portável, levou à frente a primeira distribuição dentro da organização sem fins lucrativos. Lançado em julho de 2011, o BrowserID é a alternativa da Mozilla para a iniciativa OpenID, que atualmente se encontra relativamente estagnada.


Durante o ano novo, a Mozilla disponibilizou uma versão não-localizada, apenas em inglês, do BrowserID para alguns sites de desenvolvimento: Mozilla Apps Developer Preview, Firefox Affiliates, Mozillians, Add-on Builder e Mozilla Developer Network. Os sites foram selecionados porque eles estão predominantemente ou apenas disponíveis na língua inglesa.

Esse é o primeiro estágio da distribuição da plataforma, que foi anunciada em novembro de 2011. A Mozilla enfatiza que o BrowserID torna simples a autenticação em sites, mas que não é um sistema de simples autenticação automática e que não permite o registro de usuários em múltiplos sites ao mesmo tempo; a tecnologia por trás do BrowserID é um sistema que a Mozilla batizou de Verified Email Protocol.

Desenvolvedores interessados em usar o sistema BrowserID da Mozilla pode encontrar detalhes sobre como incorporá-lo em um site no wiki do repositório GitHub do projeto. O repositório inclui uma implementação baseada em Node.js de um servidor e serviço de verificação do BrowserID, licenciado sob a atualizada e recentemente finalizada revisão da licença da Mozilla, a MPL 2.0.

O BrowserID também foi listado entre os dez principais ganhadores do programa "2011 Open Source Rookies of the Year", da Black Duck Software. Os vencedores são selecionados através de um sistema de pontuação baseado em atividade de desenvolvimento e mudanças no código, tamanho da equipe do projeto e links para o projeto; de acordo com os dados coletados pelos produtos da Black Duck Ohloh.net e KnowledgeBase.

Fonte: h-online, em inglês.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

ArtistX 1.2 – Um Ubuntu para músicos e outros artistas

ArtixtX é uma distribuição Linux que transforma o seu computador num estúdio de produção multimédia. É uma distribuição baseada no Ubuntu, e vem com mais de 2500 aplicações para áudio, vídeo e gravação 2D e 3D.
Depois de mais de dez anos de desenvolvimento e mais de dez versões do ArtistX, a equipa responsável pelo projecto anunciou o ArtistX 1.2 baseado no Ubuntu 11.10.
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Esta distribuição é um excelente exemplo de como os utilizadores da área da multimédia, podem usar sistemas baseados em Linux, dispondo de um conjunto de ferramentas bastante úteis.
O ArtistX inclui os seguintes pacotes:
  • Edição de imagens 2D: Gimp, Inkscape, Nip2, Krita, Synfig, Rawstudio, Skencil, Hugin.
  • Edição de imagens 3D: Blender, Wings3D, Kpovmodeler + Povray , K3D.
  • Edição de Vídeos: Cinelerra, Openshot, Kino, Openmovieeditor, Kdenlive, Pitivi, Avidemux, Devede, e muitos outros.
  • Players de músicas e vídeos: Mplayer, Helix Player, Videolan, Xine, Kaffeine, Kmplayer, LastFM e muitos outros.
  • Edição de músicas: PD and externals, Rosegarden, Ardour, TerminatorX, Cecilia/Csound, Gnusound, Mixxx e muitos outros.
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Esta distribuição foi criada usando o Remastersys, uma ferramenta idêntica ao UCK (ver aqui) que permite criar a nossa própria distribuição e inclui o kernel Linux 3.0.0-15, Gnome 3, KDE 4.7 onde podemos instalar mais de 2500 pacotes de software multimédia.
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O ArtistX não necessita ser instalado, estando disponível a opção LiveDVD. Esta é sem duvida uma distribuição diferente de muitas outras, uma vez que é direccionadas para músicos  e artistas da área da multimédia. Experimentem e dêem-nos o vosso feedback.
Download: Artistx_1.2_live_DVD (4,101MB, MD5,torrent)
Homepage: ArtistX

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Como "limpar" um HD lotado

Lincoln Spector, PCWorld EUA
18-01-2012
Mais cedo ou mais tarde seu HD irá lotar e não haverá espaço para mais nada. Veja como recuperar alguns gigabytes se livrando de arquivos duplicados e encontrando quem ocupa mais espaço

“Limpar” um HD lotado para liberar mais espaço pode ser uma tarefa desagradável, envolvendo decisões difíceis sobre quais arquivos você pode descartar e o que manter. Mas mais cedo ou mais tarde, é algo que tem que ser feito.
A primeira coisa que você tem que fazer é rodar o Utilitário de Limpeza de disco, que é parte do Windows. Clique em Iniciar, Todos os Programas, Acessórios, Ferramentas de Sistema e então em Limpeza de Disco. Este programa provavelmente não irá liberar muito espaço, mas vai cuidar de arquivos e pastas que você nem sabe que existem (ou onde estão), mas que ocupam espaço e podem ser facilmente descartadas.
Mas uma limpeza “a fundo” exige mais esforço. Vamos nos concentrar nas duas estratégias mais produtivas: a remoção de duplicatas, e a localização das pastas que ocupam mais espaço.
Removendo duplicatas
Uma quantidade enorme de espaço pode estar sendo ocupada por arquivos em duplicata, especialmente músicas, fotos e vídeos. Um programa que seja capaz de localizar e mostrar estes arquivos pode ser uma grande ajuda, especialmente se ele fornece informações suficientes para que você possa tomar uma decisão quanto a o que fazer.
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Duplicate Cleaner: encontre facilmente arquivos duplicados
Recomendo o Duplicate Cleaner da DigitalVolcano. É fácil de usar, poderoso, versátil e grátis. Você pode definir várias opções para determinar como o HD será analisado, quais tipos de arquivo procurar, e o que exatamente considerar como uma duplicata (sejam arquivos com o mesmo nome, conteúdo, tamanho e/ou data de criação). Se você estiver procurando especificamente por música, pode fazer a busca por nome do artista, do álbum ou título da faixa. Você também pode dizer ao programa para ignorar arquivos abaixo de um certo tamanho, para se concentrar nos arquivos maiores, que realmente farão a diferença quando apagados.
Depois que termina a varredura, o Duplicate Cleaner indica os arquivos duplicados com cores idênticas, permitindo ao usuário encontrá-los facilmente. Você pode abrir um arquivo, abrir a pasta do HD onde ele está ou selecionar um conjunto de arquivos com base em um critério. Depois de selecionar os arquivos que não quer mais, você pode apagá-los, movê-los ou renomeá-los.
Encontre as pastas mais “gordas”
Nem todos os problemas de falta de espaço são causados por duplicatas. Você pode ter que dar uma olhada nas pastas de seu HD, procurando por outros arquivos que estejam ocupando espaço e que possam ser descartados, ou movidos para um HD externo. Você pode economizar tempo neste processo procurando apenas nas pastas mais “gordas”, ou seja, as que ocupam mais espaço no HD.
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TreeSize: descubra quais pastas estão ocupando mais espaço no HD
Para isso recomendo o TreeSize Free. Depois de analisar o HD ele mostra uma simples lista de pastas e arquivos, com os maiores no topo. Com isso você pode encontrar facilmente os maiores culpados pela falta de espaço, e decidir se deseja descartar os arquivos ou movê-los para algum outro lugar.
Aqui os maiores culpados geralmente são as pastas contendo músicas e as fotos e vídeos da família. É fácil acumular dezenas de GB de fotos sem perceber (minha pasta, por exemplo, tem 35 GB), já que pensamos em cada foto individual como um arquivo “pequeno”. Dê uma olhada também em sua pasta de downloads, que contém os arquivos baixados pelo seu navegador. Você pode se surpreender com a quantidade de arquivos que baixou tempos atrás, não precisa mais e que estão lá ocupando preciosos GB de espaço em disco.

Hopper – Alojamento rápido de imagens, texto e links

Cada vez mais existem serviços na Internet que vos permitem guardar ficheiros e partilhá-los com quem bem entenderem, tendo apenas de fornecer um simples link para acesso. É sem dúvida a forma mais simples de partilhar ficheiros, sem ter de recorrer a ferramentas.
O Hopper é o mais recente serviço a ser apresentado que tem por missão o alojamento de ficheiros na Internet, para que depois partilhem com os vossos amigos ou colegas. A simplicidade é a sua principal arma e pode ser usado de todas as formas possíveis.



O Hopper tenta dar a mais simples experiência de utilização possível aos utilizadores. Podem colocar no Hopper ficheiros a partir do vosso clipboard, sem terem de arrastar ou escolher qualquer ficheiro.
Basta que usem o Ctrl + V na interface e o que estiverem em memória será enviado para alojamento. Naturalmente que para isso devem usar um browser recente e que implemente essa função. Usem o Chrome e vão poder usar sem qualquer problema essa função do Hopper.
Podem ainda arrastar os ficheiros que pretendem submeter directamente para o browser ou o usar o método tradicional, recorrendo ao gestor de ficheiros do browser.
O Hopper não requer que tenham registo efectuado para o poderem usar. No entanto se o fizerem podem gerir de forma simples os conteúdos que aí coloquem.
Todos os conteúdos que colocarem no Hopper podem ser visualizados dentro do browser, o que facilita o acesso a esses mesmos conteúdos, sem que os tenhamos de descarregar.

Depois de enviarem ou colarem o que pretendem podem alterar alguns parâmetros tais como se o acesso é publico ou não, podem eliminar esse conteúdo ou copiar o links de acesso.
Outra característica interessante do Hopper é a possibilidade de pesquisarem recorrendo a semântica, em inglês. Pesquisem por exemplo por ficheiros enviados ontem ou na passada semana e serão mostrados os respectivos ficheiros nos resultados.

Não existe qualquer informação sobre o espaço máximo que os ficheiros enviados para o Hopper podem conter, mas dos testes efectuados não vimos limitações que impeçam a sua utilização numa base dita normal.
Este serviço é de tal forma simples que merece ser usado numa base diária para partilharem todos os conteúdos que entendam.
Homepage: Hopper

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Steve Wozniak admite que Android é melhor que iPhone

A disputa entre Android e iPhone não é recente, e tem dado azo a diversas notícias e estudos comparando o Android com o iOS, e revelando conclusões interessantes.
Recentemente, numa entrevista, Steve Wozniak, co-fundador da Apple, afirma que prefere o Sistema Operativo da concorrência, e demonstra quais os pontos em que o Android ganha ao iPhone.

Depois de ter recebido em primeira mão, no Campus da Google, um Galaxy Nexus, e ter afirmado que o Android iria dominar o Mundo, o co-fundador da Apple, Steve Wozniak referiu, em entrevista à The Daily Beast que, apesar de considerar o iPhone como o melhor smartphone, este ainda se encontra um pouco atrasado, relativamente ao Android.
Wozniak indica que que “O meu telefone principal é o iPhone.. amo a beleza dele, mas realmente gostaria que ele fizesse todas as coisas que o meu Android faz.
Para ele, são várias as características e funcionalidades que o SO da Google tem melhor que o iOS. Wozniak refere que os comandos de voz funcionam melhor no Android, e este tem a vantagem de possuir sistema de navegação GPS incorporado. O co-fundador confirma que, apesar de não serem tão simples se usar quanto o iPhone, os smartphones Android também não são assim tão complicados. E afirma que “Se estiver disposto a fazer um determinado trabalho e a percebê-lo um pouco, bem.. eu odeio dizê-lo, mas eles [Android] têm mais recursos disponíveis em vários aspectos.”
Wozniak refere também na entrevista que, apesar de ter recebido o Google Nexus, tem maior preferência pelo Motorola Droid Razr, o Android com design ultrafino.
Questionado sobre a sua afinidade com Andy Rubin, CEO do Android, Wozniak relembra que já havia trabalhado com este no passado e que existe respeito entre ambos: “Conheço o Andy há muito tempo e respeito-o muito”.
Wozniak no Campus da Google com o seu Google Nexus
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Relativamente à forte concorrência existente entre a Apple e a Google, Wozniak indica também que, já em 1990 existia muita guerra entre Windows e Macintosh. E que, apesar das semelhanças entre os smartphones, o Android é um produto com uma qualidade bem próxima da do iOS, o que não acontecia quando se comparava um Mac com Windows.
No final da entrevista, Wozniak deixa uma crítica à Apple e ao seu mais recente recurso, o Siri. Segundo refere, antes desta integração, o software funcionava de forma distinta, com poucos erros. Actualmente não funciona tão bem e parece não compreender perguntas frequentes que o co-fundador da Apple lhe questiona. “Eu normalmente perguntava ao Siri ‘Quais são os cinco maiores lagos da Califórnia?’ e ele respondia. Agora dá-me anúncios de imóveis. E costumava perguntar ‘Quais os números primos maiores que 87?’ e ele respondia, agora recebo listas de costelas, imóveis..” E adianta que o pior é que muitas vezes o Siri não consegue uma ligação com os servidores back-end que ligam o sistema, e explica que “Com o iPhone 4 eu tinha a possibilidade de apertar um botão e ligar para a minha esposa. Agora com o 4S só posso fazer isso quando o Siri tem ligação à Internet e muitas vezes ele não se consegue ligar. Eu nunca tive um Android que me dissesse ‘Não se consegue ligar através da Internet’
Ainda relativamente ao iPhone e ao problema da bateria, segundo Wozniak “eu tive muitos problemas e tinha que desligar para salvaguardar a bateria”. [TheDailyBeast]
Já no Campus Party de 2011, Wozniak havia deixado a sua opinião acerca do SO Android e a Google, que podem ver aqui e aqui, respectivamente.

SUSE firma parceria com a Dell

A SUSE, unidade de negócios do The Attachmate Group, anunciou que o SUSE Linux Enterprise Server será a primeira distribuição Linux para a nova solução de software VMware da Dell para ambiente em nuvem, o Dell Cloud with VMware vCloud Datacenter Service. Agora os clientes Dell podem executar tranquilamente uma grande variedade de aplicativos ISV, sob demanda, com desempenho e suporte da Dell e da SUSE nas ofertas de nuvem pública e privada da Dell.
O SUSE Linux Enterprise Server oferece a interoperabilidade e desempenho necessários para aproveitar todos os benefícios do ambiente em nuvem. O sistema SUSE Linux Enterprise Server conta com o maior suporte de ISV entre os sistemas operacionais Linux para o segmento corporativo, com cerca de 8.500 certificações de aplicativos, expandindo assim as opções de escolha dos clientes em ambientes em nuvem.
O SUSE Linux Enterprise Server é otimizado para a arquitetura VMware vCloud. Uma parceria integrada com a Dell garante aos clientes gerenciamento eficiente das suas operações nas infraestruturas de rede pública e privativa.
Para obter mais informações sobre o SUSE Linux Enterprise Server em Dell Cloud with VMware vCloud Datacenter Service.
Fonte: Assessoria de imprensa SUSE.

Lançada edição n.33 da Revista Espírito Livre!


Revista Espírito Livre - Ed. #033 - Dezembro 2011
Revista Espírito Livre - Ed. #033 - Dezembro 2011
Mais um ano termina. Desejos e expectativas nos movem em direção a novo ano. O ano de 2012 surge em meio a tempos nebulosos para certos assuntos ligados a tecnologia e software livre. Para muitos outros 2012 promete. Mas o que exatamente ele promete? Será que será o “Ano do GNU/Linux no desktop”? Para muitos, o ano do GNU/Linux no desktop já veio e já se foi. Afinal para muitos ele já ocupa lugar privilegiado no desktop. Outros esperam que ele fique ainda nais fácil e intuitivo. Cada um a seu tempo.
Em paralelo, convido os leitores a buscarem o manual de suas TVs. Neste fim de ano, muita gente adquiriu novos televisores, e vários modelos disponíveis no mercado “abrem” os populares tipos de arquivos que costumamos usar em nossos computadores: arquivos de áudio, foto e vídeo. O convite para verificarem os seus respectivos manuais tem um motivo simples, diga-se passagem, mas que merece ser mencionado: é bem provável que sua tv esteja equipada com software livre e você nem sabe. Então vale a pena dar uma olhada. Se já perdeu o manual, busque-o na web, isto não será uma tarefa difícil.
Esta dica sobre o “software” que roda em seu televisor serve inclusive para ser lançada diante dos incrédulos que insistem em dizer que software livre é coisa de amador. Talvez 2012 seja este, o ano do GNU/Linux no televisor, ou em outro dispositivo qualquer.
Quem sabe será o ano dos “embarcados”, ou ainda da telefonia móvel, movida a código aberto. E porque falo isso? Muitos já consideram que, usar o GNU/Linux no desktop está cada vez mais “mole”. O “tempo das complicações” já passou e quem teve que passar grande parte da instalação de sua distribuição preferida configurando todos os dispositivos “na unha” é que sabe… Diga-se de passagem, o Linux Mint que cumpre com respeito seu propósito de entregar ao usuário final uma distribuição bonita, bem polida, com visual profissional e acima de tudo, fácil. Clement Lefebvre, este é o cara que conseguiu entender isso e moldar uma solução que atendesse aos anseios do público leigo. Fica aí a dica.
Mas e 2012? Como será? O que este novo ano nos espera e o que podemos esperar dele? Vários de nossos colaboradores tem suas próprias opiniões a respeito e merecem total atenção pois nos apresentam o que pode ser, o futuro.
Além destes, algumas séries de artigos têm continuidade nesta edição, como é o caso da série sobre Java 7, Zabbix e Certificações LPI. Os colaboradores envolvidos enviaram com bastante primor seus materiais e a todos estes o nosso muito obrigado.
A edição especial do I Fórum da Revista Espírito Livre está a caminho e em breve estará disponível para download. Assim como mencionei na edição passada, já estão sendo estudadas alternativas para realizarmos o evento em outras localidades neste ano de 2012. Então, se tem interesse em levar o evento para sua cidade, entre em contato! Um dos objetivos do evento é justamente este: aproximar leitores dos redatores e colaboradores da Revista Espírito Livre.
Continuamos por aqui, agora adentrando em 2012. Com muitos desejos e expectativas.
Um forte abraço a todos vocês e nos vemos por aí.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Academia Python: curso de 112h com Luciano Ramalho em SP


Que tal um curso ministrado ao longo de pouco mais de 3 meses, 2 noites por semana, que apresente o desenvolvimento em Python desde a introdução até a prática (web, Django, uso da JQuery, cloud, TDD, NoSQL e mais) e tenha como pré-requisito apenas saber programar em alguma linguagem?
A proposta é de Luciano Ramalho, que é um expoente na comunidade Python nacional, mas seu papel na formação de desenvolvedores começou bem antes: já no final da década de 1980, quando eu dava meus primeiros passos nas técnicas profissionais de programação, era de autoria dele o guia que eu mais frequentemente usava como referência.
Popout
Tanta experiência do Luciano na formação de programadores, aliada à experiência no desenvolvimento (especialmente web), aos treinamentos ministrados em inúmeras empresas e ao seu uso de Python desde o século XX, fazem com que eu não tenha a menor dúvida em recomendar aos interessados que procurem os detalhes sobre a Academia Python, cuja primeira turma começa nos próximos dias, desde já.

OpenWRT: turbine seu roteador!


Enviado por Luiz Angelo Daros de Luca (luizlucaΘgmail·com):
“O OpenWRT é uma distribuição Linux para dispositivos embarcados, como roteadores, funcionado como substituto aos firmwares originais do fabricante.Com o recente lançamento do OpenWRT 10.03.1 e como seu usuário, resolvi compartilhar algumas experiências. Escrevi alguns artigos sobre como escolher um Hardware adequado, como é a sua estrutura interna, os procedimentos de instalação e uma breve configuração.
Estão na fila para serem escritos artigos sobre a configuração de IPv6, Multiwan, VPN e outras configurações avançadas. Porém, o que já existe escrito é o suficiente para uma boa diversão.” [referência: luizluca.blogspot.com]

OldChromeRemover – Remover versões antigas do Chrome


O Chrome, o browser da Google, tem um comportamento muito singular no que toca à ocupação de espaço de disco. Sempre que este se actualiza a versão anterior é mantida para evitar problemas de instalação ou de comportamento do browser.
Este comportamento singular leva a que depressa o espaço em disco ocupado por este browser exceda os vários gigas, o que se revela penalizador para todos os que elegeram este browser como o seu favorito. Para resolver esta situação existe uma pequena aplicação para remover as versões anteriores do Chrome. O OldChromeRemover trata deste problema de forma simples e rápida.

Esta aplicação é de tal forma simples e rápida de usar que nem interface gráfica tem. O OldChromeRemover corre numa janela de DOS e aí apresenta a única questão que coloca ao utilizador.
Para usarem o OldChromeRemover só têm de executar o ficheiro que está para download e uma janela de DOS será aberta. Inicialmente o processo passa por detectar versões mais antigas e estas são apresentadas.
De seguida compete ao utilizador autorizar a remoção destas. Este processo é irreversível e eliminará as versões mais antigas, deixando apenas a actual. Para realizarem a remoção devem responder Y à questão que vos é apresentada.
O OldChromeRemover consegue tratar de qualquer versão do Chrome, desde as mais calmas versões estáveis até às mais instáveis mas actuais versões Canary. Desde que seja uma versão do Chrome o OldChromeRemover trata de as limpar.
Devem no entanto ter algum cuidado na utilização desta ferramenta se forem utilizadores da versão Canary em conjunto com uma versão mais estável. O OldChromeRemover irá eliminar as versões mais antigas e acabaram por ter disponível apenas a versão mais recente, a Canary.
O OldChromeRemover permite correr de forma automática com o recurso à flag “/AUTO“. Desta forma podem coloca-lo num processo automático no vosso Windows e manter o vosso disco sempre limpo.
Usem o OldChromeRemover para ganharem algum espaço extra no vosso disco que está a ser ocupado por versões antigas do Chrome. Apesar de ser uma ferramenta estável requer algum cuidado na sua utilização pois podem estar a eliminar versões ainda em uso caso usem algumas versões específicas.
Licença: Freeware
Sistemas Operativos: Windows XP/ Vista/ 7
Download: OldChromeRemover 0.4 [196KB]
Homepage: OldChromeRemover

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Linux Acessível: uma distro para pessoas com deficiência visual


Como sabemos, são várias as distribuições Linux existentes, e que servem os mais diversos fins. Mas recentemente perguntaram-me se eu conhecia alguma que fosse indicada para pessoas com necessidades especiais. Pessoalmente nunca havia pensado nisso, apenas conheço software para esse fim, como já aqui eaqui demos a conhecer. No entanto, bastou uma pesquisa na web para encontrar o LinuxAcessível, uma distro Linux direccionada para pessoas com deficiência visual.
linuxacessivel.org_

Linux Acessível é uma distribuição Linux baseada em Ubuntu e direccionada para pessoas com deficiência visual quer esta seja total, parcial ou surdocegueira. A distribuição está disponível para as pessoas que falem português ou espanhol, e tem como principal objectivo o de adicionar, corrigir e configurar os recursos de acessibilidade e usabilidade para pessoas com deficiência visual poderem utilizar o Ubuntu GNU/Linux a partir do momento da iniciação do sistema, durante a instalação do mesmo e, essencialmente, após este se encontrar instalado.
Basicamente o resultado destas alterações acaba por não ser realmente uma distribuição, como conhecemos, mas um Ubuntu com adequações primordiais e pontuais construídas e desenvolvidas para portadores de deficiência visual. Apesar de ser acessível, o Ubuntu não oferece, por si só, este foco específico para estas pessoas, e daí a razão e necessidade do Linux Acessível.
As principais características do Linux Acessível são:
  • -Selecção de programas instalados por padrão, tendo maior compatibilidade com o leitor de ecrãs Orca, também Open Source;
  • Alteração do comportamento de alguns programas de forma a permitir uma melhor utilização dos mesmos pelos deficientes visuais;
  • Actualizações de acessibilidade independentes do Ubuntu GNU/Linux através do site do projecto, veraqui;
  • Ajustes para o uso do Orca, em tarefas administrativas;
  • Disponibilidade de pequenos programas desenvolvidos pelo para uma melhor adequação da acessibilidade e usabilidade;
  • Teclas de atalho definidas para diversas funcionalidades do Sistema Operativo;
  • Tema do ecrã criado pelos responsáveis pelo Linux Acessível, de forma a ser usado especificamente por pessoas com visão reduzida;
  • Sistema configurado para correr em Português ou Espanhol, e com leitor Orca activo desde que o sistema se inicia;
  • Recursos de acessibilidade para ser possível ampliar o ecrã durante a sessão feita pelo utilizador;
  • Activação da linha (display) Braile para leitura do ecrã.
O Linux Acessível está disponível e é distribuído de forma gratuita, contendo todo o software necessário: browser, programas de apresentação, edição de texto, folha de cálculo, chat, entre outros.. ajustados ao leitor Orca e à linha Braile.
Download: linuxacessivel.org_2.0-PT [634MB]
Homepage: LinuxAcessível

Indeciso entre o Fedora e o Ubuntu? Teste o Fuduntu

O que é? Uma nova distro? Sim, e segundo o respectivo sítio, ou site, trata-se de um Linux "...leve e divertido que recebeu esse nome pela intenção de ficar entre o Fedora e o Ubuntu...". Perceberam a mistura? 

E o site da "nova distro" (nem tanto, pois ela já completou seu primeiro ano de vida) continua a descrição: "...desenhado para ser esteticamente agradável, é otimizado para netbooks e outros computadores portáteis, mas não se limita a eles, sendo uma fantástica distribuição também para desktop...". 

A diferença entre o Fuduntu e os outros, ainda segundo seus criadores, seria:
  • O uso do último Kernel estável (bom para hardware moderno);
  • Aparência agradável (visual "OSX", com painel único em cima e "dock" em baixo);
  • Desempenho inacreditável (a confirmar);
  • Incomparável duração de bateria (a confirmar).

Ele vem com o Chromium como navegador (Adobe Flash pré-instalado), o Banshee como reprodutor musical e o VLC como reprodutor de vídeos. 

A distro traz também o Codec Fluendo (proprietário e devidamente licenciado) para reproduzir MP3, o "patch" Infinality Freetype, que afirma ser capaz de melhorar a renderização das fontes ttf "livres" (na teoria, dispensaria a instalação das fontes da MS), o Nautilus Elementary, cujo objetivo é melhorar a aparência e a usabilidade do navegador de arquivos padrão do GNOME, e, finalmente, o Jupiter, uma espécie de centro de controle de energia para computadores portáteis. 

O Fuduntu começou como uma customização do Fedora, mas hoje segue seu próprio caminho como "derivado" ("forked"). 

Fontes de informação:
As imagens disponíveis para i686 e x86_64 são de DVD, com cerca de 1 GB. 

E aqui termina minha centésima dica. Até a próxima. 

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Software público brasileiro na Linux Maganize Especial


O aumento de complexidade da gestão burocrática de um Estado é uma consequência da evolução de um regime democrático. Esse deve levar o Direito a todos os cantos do país, oferecer serviços, proteger a população e garantir uma qualidade básica de vida para toda a população. Contudo, com essas novas demandas, o poder público se vê obrigado a expandir e sofisticar seu quadro funcional e controlá-lo com precisão. É nesse contexto que se torna relevante a demanda por soluções de TI que atendam às necessidades específicas das diversas instituições governamentais.
Ao mesmo tempo, estamos presenciando nos dias de hoje uma mudança nas práticas de desenvolvimento da Tecnologia da Informação e Comunicação, que recebe novos contornos, cada vez mais cedendo lugar ao trabalho colaborativo, com o uso disseminado de padrões abertos e da aceitação espontânea do compartilhamento de informações. Esses novos conceitos fazem com que a busca por soluções alternativas, já funcionais em determinado órgão da máquina estatal que possam ser utilizadas pela administração pública em geral seja praticamente compulsória, já que leva à redução de gastos, minimiza a multiplicidade de esforços e racionaliza a gestão dos recursos de informática.
Em 2005, o Governo Federal licenciou a primeira solução de TI desenvolvida dentro de sua estrutura, sob a segunda versão da licença GPL em português. Em pouco tempo, uma extensa comunidade de usuários, desenvolvedores e prestadores de serviço formou-se em torno da solução, o que assentou as bases para a definição do conceito de Software Público e para a sua materialização com o Portal do Software Público Brasileiro (SPB).
Seis anos depois, a publicação da Instrução Normativa no 01, em 17/01/2011, dispõe sobre os procedimentos para o desenvolvimento, a disponibilização e o uso do SPB. Hoje, mais de 50 soluções já foram disponibilizadas no Portal, há mais de 100 mil usuários cadastrados nele, bem como uma grande quantidade de empresas cadastradas como prestadores de serviços para essas soluções – para algumas delas, são quase 200, espalhadas por todo o território nacional.
O Software Público está capacitando digitalmente órgãos governamentais e empresas públicas e privadas em todo o país, servindo de instrumento de consolidação da ordem social nos municípios aonde chega e trazendo efetivamente progresso tecnológico aos mais distantes rincões do Brasil. Com isso, o SPB faz valer o mote estampado na bandeira da nação e torna o futuro cada vez mais presente!
Linux Magazine Especial nº6
A Linux New Media do Brasil, editora responsável pela revista Linux Magazine, lançou, no mês de julho, uma edição especial que apresenta ao seus leitores o Portal do Software Público Brasileiro e suas soluções. Criada em colaboração com o Ministério do Planejamento, o periódico traz uma exploração extensa do portal, com análises detalhadas sobre boas práticas de desenvolvimento, teste e lançamento de soluções, uma explanação sobre a licença usada pelos projetos presentes e sobre o futuro da plataforma como o ponto de partida para a criação de um modelo de e-cidadania. Além disso, são apresentadas na edição todas as soluções presentes no portal, que vão de backends para controle de equipamento, à plataformas de gestão de projetos e distribuições Linux voltadas para escolas públicas.

A revista está disponível para download, para que você também possa conhecer à fundo os esforços de desenvolvimento de software livre do poder público brasileiro.

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