Em particular, a carta levantou questões sobre TOM-Skype, uma versão co-branded chinesa do software, que aplica um filtro de mensagens de texto e bloqueando automaticamente mensagens consideradas “inadequadas para a entrega.” Por causa da co-branding, TOM-Skype se parece e se comporta exatamente como a versão dos EUA do Skype, levando a preocupações de que os usuários podem não perceber que estão se comunicando através de servidores e protocolos chineses. O nível de vigilância do Estado sobre TOM-Skype permanece obscuro.
“Muitos jornalistas ou ativistas relataram para nós que suas comunicações do Skype foram interceptadas”, disse Grégoire Pouget dos Repórteres Sem Fronteiras, ao The Verge. “O problema é que os hábitos mudam muito lentamente.” Alternativas ao Skype, porém em código aberto e com encriptação já existem, como o Jitsi e Pidgin, mas a quantidade de usuários ainda é pequena em comparação com os 600 milhões de usuários do Skype.
O documento aberto, que está disponível na web no site SkypeOpenLetter.com, surge dias depois de o Skype foi revelado como uma plataforma para malwares bancários. O serviço também está enfrentando a forte concorrência de Google Voice / Talk e, mais recentemente, o Facebook Messenger, levando alguns a esperança a rivalidade vai trazer maior concorrência e inovação na frente de privacidade. Mas nenhum desses serviços estão amplamente disponíveis em todo o mundo. “As pessoas ainda não estão conscientes”, disse Martin Johnson, da Greatfire.org “, e a Microsoft não mudou-se para melhorar a situação, assim que publicar esta carta é muito importante.”
“Se nós podemos fazer Microsoft mover apenas uma polegada é tudo vale a pena.”
Via The Verge
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