Quem alguma vez já reclamou da ausência de conhecimento técnico de algum legislador ou magistrado sobre os assuntos nos quais tomam decisões pode agora anotar mais uma exceção a esta regra quase geral: o juiz Alsup, que preside o processo da Oracle contra a Google relacionado a propriedade intelectual do Java e do Android, revelou ter experiência em programação e usou esta experiência para desqualificar o argumento de um advogado da Oracle apresentado no Tribunal.
Para deixar registrado, a frase do Juiz para o advogado foi: “Você é um dos melhores advogados na América, como você pode apresentar este argumento?”
A questão era sobre a função rangeCheck (de 9 linhas de código) que, segundo o juiz, tem finalidade trivial, poderia ser escrita por praticamente qualquer programador sem precisar de qualificações especiais, e ele mesmo já programou funções similares uma centena de vezes, razão pela qual discorda do argumento de que o Google copiou esta função de propósito e assim pôde levar o Android ao mercado mais cedo, ganhando assim uma vantagem sobre a qual a Oracle deveria ser remunerada. (via developers.slashdot.org – “Judge to Oracle: A High Schooler Could Write rangeCheck – Slashdot”)
Para deixar registrado, a frase do Juiz para o advogado foi: “Você é um dos melhores advogados na América, como você pode apresentar este argumento?”
A questão era sobre a função rangeCheck (de 9 linhas de código) que, segundo o juiz, tem finalidade trivial, poderia ser escrita por praticamente qualquer programador sem precisar de qualificações especiais, e ele mesmo já programou funções similares uma centena de vezes, razão pela qual discorda do argumento de que o Google copiou esta função de propósito e assim pôde levar o Android ao mercado mais cedo, ganhando assim uma vantagem sobre a qual a Oracle deveria ser remunerada. (via developers.slashdot.org – “Judge to Oracle: A High Schooler Could Write rangeCheck – Slashdot”)
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