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sexta-feira, 4 de maio de 2012

Mais sobre o Galaxy S III: o que esperar


Em poucos anos, a Samsung se transformou de uma ilustre desconhecida à maior fabricante de smartphones, recentemente superando tanto a Nokia quanto a Apple. A maior parte do sucesso se deve à linha Galaxy, principalmente o Galaxy S I9000 original e o Galaxy II. Nestes dois aparelhos a Samsung adotou uma estratégia similar à da Apple: criar um flagship, torná-lo conhecido e atualizá-lo regularmente, porém mantendo as linhas gerais que caracterizam a marca.
O Galaxy S original vinha com um processador single-core de 1.0 GHz e tela de 4.0", o Galaxy S II veio com um Exynos dual-core de 1.2 GHz e uma tela de 4.4", enquanto o Galaxy III inclui o novo Exynos Quad-Core de 1.4 GHz e tela de 4.8" AMOLED, com uma resolução de 1280x720:

O mais interessante é que as dimensões do aparelho pouco mudaram, com a tela crescendo graças à uma redução no bezel, uma tendência que deve ser "copiada" pela Apple no próximo iPhone, bem como por outros fabricantes, seguindo a tendência d oferecer aparelhos com telas cada vez maiores, que sejam mais confortáveis para navegar.
As outras especificações incluem uma câmera de 8 MP, com suporte a gravação 1080p, 1 GB de RAM, versões com 16, 32 e 64 GB de armazenamento (mais o slot microSD) e versões 3G HSPA+ e 4G LTE de acordo com a parte do mundo. Ele permanece também muito fino, com apenas 8.6 mm de espessura, que em grande parte compensam as dimensões avantajadas. Este vídeo dá uma ideia melhor das dimensões:
Com um Cortex A9 quad-core, o Galaxy S III é sem dúvidas muito rápido (veja alguns benchmarks no anandtech), mas ele também gasta muita energia se realmente exigido. A ideia de incluir chips quad-core como este em smartphones é permitir que o aparelho seja capaz de oferecer bursts de desempenho em situações onde ele é necessário, e não que o aparelho realmente opere o tempo todo com os quatro núcleos ativos. Na maior parte do tempo, o telefone vai operar com apenas um núcleo ativo, muito provavelmente operando a casa dos 800 MHz ou menos. Você pode imaginar os núcleos adicionais como uma espécie de turbo-boost, que oferece um nível muito superior de potência, mas que não é sustentável indefinidamente. Uma outra forma de entender isso é que o chip trabalha dentro de um TDP estipulado, que limita o desempenho. Sempre que os parâmetros de consumo ou temperatura ultrapassam os valores estipulados, o gerenciador limita o clock e o número de núcleos ativos. 
Ainda não foram publicados testes de bateria, mas a Samsung se adiantou incluindo uma bateria de 2100 mAh, que deve compensar parcialmennte o aumento no consumo do SoC, mantendo a autonomia de um dia de uso intenso que temos na maioria dos aparelhos da geração atual.
Naturalmente, o Galaxy S II roda o Android 4.0, que já é a norma nos novos lançamentos. Ele vai estar disponível nas lojas a partir do dia 29, com o Brasil incluído na lista dos países que receberão a primeira leva de aparelhos.
Uma observação é que que apesar da textura sugerir o uso de metal ou cerâmica, o Galaxy S III mantém a construção plástica dos antecessores. Por um lado isso ajudou os projetistas a manterem o peso em apenas 133 gramas, mas por outro lado resultou em, mais uma vez, um aparelho frágil e que tem uma aparência um pouco barata para um dispositivo dessa classe e preço. A menos que você use sempre uma capa protetora, não espere que ele sobreviva muito tempo sem marcas e riscos.

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